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domingo, 4 de julho de 2010

Cem mil preguiçosos

A anterior ministra da educação publicou um livro contendo a sua defesa da política que praticou durante o seu mandato. Pelos media que transmitiram tão sublime lançamento não me lembro de ter visto nenhum dos bons especialistas das coisas do ensino e da educação, ex-ministros ou não. A senhora, pelo que li em entrevista que concedeu, diz cobras e lagartos dos professores. Resumindo as suas suaves e doces palavras em que ela é mestre: os professores eram uma cambada de absentistas e preguiçosos antes dela, depois dela foram postos em sentido. Davam poucas aulas (quanto mais velhos menos davam)? Pois então obrigou-os a permanecerem na escola o dia todo, quer dessem ou não dessem aulas. Queriam uma carreira igual para todos? Como assim?? Dividiu-os em duas categorias, com numerus clausus claro está. Os alunos chumbavam que se fartavam? A culpa era dos professores, sem mais, exclusivamente. A entrevista é um desaforo, fará o livro que não li. Espero lê-lo à borla, porque não merece que eu lhe dê dinheiro a ganhar. À pergunta que lhe fizeram: Não acha que o engenheiro Sócrates perdeu a maioria absoluta por sua causa? Respondeu: Não, não! Ele ganhou-as por minha causa!
E eu que estava quase a esquecê-la (por razões de saúde). Vem-me agora com isto para me lembrar que não foi um pesadelo, existiu realmente.

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