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sábado, 4 de dezembro de 2010

Sá Carneiro

Faz trinta anos que Sá carneiro morreu num desastre de aviação. Com ele morreu Adelino Amaro da Costa, seu ministro da Defesa, contra o qual o atentado foi muito provavelmente dirigido. Atentado homicida com toda a certeza, conforme indiciam os relatórios. Causas obscuras relacionadas com armamentos e negócios com o dito, que o Ministro da Defesa estaria a a comprometer.
Sá Carneiro foi morto em plena campanha eleitoral para a presidência da República, na qual apoiava um candidato reaccionário, millitar e militarista, autoritário e com um passado político nebuloso. Venceu Ramalho Eanes e a ofensiva ultra-direitista foi travada.
Sá Carneiro, depois de uma aproximação calculista à Oposição Democrática e ao 25 de Abril, revelou-se logo a seguir um político ambicioso, manobrador, voluntarista, colado a todos os golpismos de Spínola e forçando pelo seu arrivismo um estado de guerra civil. Sá Carneiro representou a contra-revolução.
Por isso surpreendeu-me o texto do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, no último número da revista "Visão". Qual o propósito?

2 comentários:

jrd disse...

Independentemente do homem, cujos amigos não deixam em paz, diz o povo que há quem tenha olhos de carneiro mal morto.

Manuel Veiga disse...

não posso ajuizar. nao conheço o artigo...

... mas se chamas de atenção, vou ler.

abraço

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.