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domingo, 30 de janeiro de 2011

Falemos de Economia- J.M. KEYNES


«Na primavera de 2005, pediram a um painel de «académicos e líderes políticos conservadores» que identificasse os livros mais perigosos dos séculos XIX e XX. O leitor poderá fazer uma ideia das tendências do painel pelo facto de que tanto Charles darwin como Betty Friedan ficaram classificados nos primeiros lugares da lista. Mas, a Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda também se saíu muito bem. Na verdade, John Maynard Keynes bateu d elonge V.I. Lenine e Frantz Fanon. Keynes, que, na conclusão tantas vezes citada do livro, declarava que «cedo ou tarde, são as ideias, e não os interesses adquiridos, que representam um perigo, seja para o bem, seja para o mal», provavelmente teria ficado satisfeito.
Ao longo dos últimos 70 anos, a Teoria geral tem vindo a moldar os pontos de vista até dos que não ouviram falar do livro ou que acreditam que discordam dele. Um empresário que adverte que a diminuição da confiança representa um perigo para a economia é um keynesiano, quer o saiba, quer não. Um político que promete que os seus cortes de impostos vão gerar emprego ao dar dinheiro para gastar às pessoas é um keynesiano, ainda que jure abominar a doutrina. Até os autoproclamados economistas da oferta, que afirmam ter refutado Keynes, acabam por recorrer a histórias inequivocamente keynesianas para explicarem po que motivo a economia caiu em determinado ano.»
Paul Krugman, Prémio Nobel, Prefácio à Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de J.M. Keynes,Lisboa, 2010, Relógio D´Água.    

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