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sábado, 15 de janeiro de 2011

NOAM CHOMSKY

«Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político estadunidense.

É professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional, abordagem que revolucionou os estudos no domínio da linguística teórica. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica radical do behavio(u)rismo, em que a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para o arranque da revolução cognitiva, no domínio das ciências humanas.
Além da sua investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica da política externa dos Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista libertário, havendo quem o associe ao anarcossindicalismo.» in Wikipédia

Chomsky é um cientista e publicista demasiado importante para ser desconhecido por quem ainda não pôde conhecê-lo. Da sua já abundante bibliografia traduzida em português, basta salientar um título: «Propaganda e Opinião Pública» (Campo da Comunicação, 2002). Vem sempre a propósito quando constatamos a manipulação das mentes, a mentira disfarçada de verdade, os acontecimentos artificialmente empolados e muitas vezes acessórios, ou grandes acontecimentos que são propositadamente secundarizados ou transmitidos sem o devido contexto (o seu enquadramento, as suas causas, etc.).
Dois exemplos: ultimamente as televisões e revistas têm empolado um caso de homicídio de um cronista em desfavor de outros factos de envergadura nacional e internacional (o falecido merece horas de transmissão, enquanto a morte de um valoroso capitão de Abril é colocada em nota de rodapé). Segundo exemplo: a revolta das massas na Tunísia aparece, sobretudo, com imagens de violência, sem ao menos uma reportagem que nos permitisse enquadrar essa revolta (que poderá eventualmente converter-se em revolução) na luta dos povos submetidos e explorados brutalmente pelo horror económico capitalista (há quem epnse que o elo mais fraco do capitalismo está nos povos dos países dominados e periféricos).
A manipulação pelos meios de comunicação é uma estratégia poedrosa e eficaz de lavagem ao cérebro, de propaganda sectária, de distracção dos problemas reais, de injecção do medo e da insegurança. O medo, a resignação, a servidão voluntária, o fatalismo e o pessimismo, constituem hoje os elementos principais da ideologia do capitalismo, que os seus ideólogos e fazedores de opinião propagam insidiosamente como um tóxico.
Noam Chomsky, a sue tempo, demonstrou clara e frontalmente como foi montada a operação de ataque ao Iraque.

2 comentários:

jrd disse...

Que grande Homem e que grande poste.

Folhetim Cultural disse...

Além de noticiário cultural nesta segunda coluna sobre o futebol português. E hoje nessa noite minha estreia como comentarista esportivo.

veja meu blog:
http://informativofolhetimcultural.blogspot.com/

Magno Oliveira
Folhetim Cultural

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