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sábado, 2 de abril de 2011

Civilização ou Barbárie

Os acontecimentos europeus e mundiais mostram em movimento uma vasta e brutal reacção das forças que se opõem aos direitos humanos, liberdades e soberania dos povos e das nações. São profundamente inquietantes, ameaçadores, os tempos que vivemos. O presente é sombrio, o futuro imprevisível. A Reacção que invadiu e ocupa o Iraque, o Afeganistão, que oprime os palestinianos, que ataca e se prepara para invadir a Líbia, que conspira no Egipto, na Tunísia, na Síria, que reprime no Bahrein, no Iémen, é a mesma que impôs o Euro e falhou, que domina os países do Terceiro Mundo e os países periféricos da Europa, a mesma que visa cercar a China, controlar a Índia, a mesma que destrói o Estado Social europeu e os direitos dos trabalhadores, que prossegue a sua sanha voraz de acumulação e centralização do capital pelos conglomerados e pelas potênciasa oeste do planeta. Isto é, pelo imperialismo. Uma só palavra, um só desígnio. Os poderosos meios de comunicação (da chamda "globalização") relatam os acontecimentos conforme as regras da propaganda. A reacção árabe que os apoia insere-se na expressão imperialismo, seus cúmplices e seus fantoches. O mundo está perigoso para os povos, para os trabalhadores, para os direitos e liberdades. A Esperança é uma palavra vã, excepto se conduzir à luta, à resistência, à união dos partidos e forças políticas da Esquerda consequente. Se não se construir uma larga e sólida unidade, a civilização não apenas regride ao século XIX, como aquela que conhecemos está perdida. E não podemos contar com superpotências que travem a Reacção. Nesse sentido estamos pior do que nos tempos da "Guerra Fria". Nesse sentido.

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