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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

OPINIÃO

Considerando que a média dos inquéritos diários mais as últimas sondagens colocam a tendência de vitória da coligação que sustenta o actual governo, embora a vitória do PS ainda se encontre como possível na margem de erro das sondagens, é forçoso admitir a vitória eleitoral do PSD-CDS. Duas ou três considerações:
1. A vitória é tangencial e sem maioria absoluta. Uma derrota ( relativa) para quem obteve mais de 50% nas últimas eleições legislativas.
2. Sem maioria absoluta abre-se a forte possibilidade de novas eleições a médio prazo (um ano/dois).
3. A vitória dever-se-á à táctica de "fingir-se morto" e "inocente", terrivelmente eficaz se assim for, e que o PS não soube desmontar. Passou o tempo quase todo a defender o seu programa e quanto mais o defendia mais se enterrava.
4. Entre dois semelhantes vota-se no que está, que é mais seguro.
5. Teríamos, pois, se tal suceder, mais quatro anos de austeridade brutal. Novas eleições não garantem a mudança. A demagogia já demonstrou a sua eficácia.
6. Bem mais de um terço da população encontra-se em estado catatónico, embrutecida pelas televisões. O ódio ao Sócrates funcionou, do estado larvar durante quatro anos passou a vespa furiosa.
7. Estas eleições constituem uma lição dolorosa para os sociólogos em geral e para os marxistas em particular. Lembram-me a surpresa que nos siderou quando o PS arrebatou uma estrondosa vitória nas primeiras eleições livres. Pensemos, pois.

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