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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tantas causas, tantas lutas!

Ambiente - Era preciso que os países signatários dos acordos internacionais cumprissem com eles; e mesmo assim, porque são mínimos, não salvariam o planeta das destruições que já sofreu. O abate da Amazónia e a desflorestação na Ásia é uma calamidade catastrófica. A poluição pelos combustíveis sujos traz o desastre para o pé das nossas portas. Quantos avisos, quanta indiferença! As energias alternativas? Só e quando são, ou forem, um grande negócio para os capitalistas. Os governos? Privatizam e prometem…
As guerras – Quem termina a guerra que iniciou no Médio Oriente? Que autoridade moral tem quem a continua? Porque não cumprem com os acordos razoáveis, sempre adiados, para o problema da Palestina? Que andam a fazer certas potências na guerra sangrenta da Somália? Porque é que o Sudão é uma orgia de sangue? Quem atiça, quem se aproveita? E o Congo de fabulosas riquezas minerais? Que tem andado lá a fazer a França? Porque se acusa apenas o tribalismo após séculos de colonização e escravatura? É a África um continente perdido, pelo qual ninguém quer saber, ou foi e continua a ser alvo de cobiça, e a corrupção dos chefes políticos o principal estratagema?
A economia financeira – Porque ninguém fala das multinacionais que tudo governam e aproveitam a crise que criaram para se concentrarem e re-partilharem os recursos do planeta? Que poder detêm os governos sobre elas?
Que podemos fazer nós, meros peões, indivíduos atomizados, de classes sociais fragmentadas, atemorizados pelo desemprego, manietados pelo trabalho precário e, portanto, ameaçado?
Um planeta em perigo, uma humanidade escrava, uma minoria opulenta, um bando de bandidos a governarem o mundo.

2 comentários:

Meg disse...

Podemos tentar mas não podemos fazer nada. Ou quase nada, já que a dimensão do caos é tamanha!
Subscrevo, impotente, as tuas palavras, cada uma...

Bjo

Joaquim Moedas Duarte disse...

Perspectivas sombrias...
O Homem é mesmo "bicho do homem" e não há "classes" virtuosas e "classes" de esperança?Quando os explorados vencem os exploradores, não se tornam exploradores de outros?
Ter esperança em quê?

Só uma realidade parece aceitável: a necessidade de lutar por qualquer coisa que melhore o negrume em que a humanidade mergulhou...

Viagem à Polónia

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.