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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

AUTRQUIAS

A indignação das autarquias perante o Orçamento do Estado para 2011 manifesta-se nos últimos Boletins da Associação Nacional Municípios Portugueses. O Governo retira-lhes mais 5% no valor das transferências, mas, na realidade, no espaço de cinco meses retira-lhes 227 milhões de euros, correspondentes a 8,6% das transferências. Os municípios em nada contribuiram para o défice público e é tanto mais injusta a medida governamental quanto a administração local realiza metade do investimento público com mais de 10% das receitas. Em alguns municípios a austeridade imposta pode vir a ser um autêntico garrote (tendo em conta os limites do endividamento regulamentados). O Conselho Geral da ANMP, reunido em Coimbra no dia 20 de Outubro, considerou "desastrosa para o Poder Local e para os Munícipes a Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 20011", rejeitando, em absoluto, "as novas reduções de receitas municipais" contidas naquele diploma - lê-se. Como se sabe, a proposta de lei é já lei, aprovada pelo PS e viablizada pelo PSD. Como se conciliam os interesses das autarquias PS e PSD com um Orçamento que viablizaram ems ede da Assembleia da República??

1 comentário:

Kruzes Kanhoto disse...

O peso das autarquias no deficit rondará os dez por cento. Não é, de facto, muito. Ainda assim os municípios constituem, pelo menos parte deles, um verdadeiro exemplo de como não se deve gastar o dinheiro público.

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