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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

GOYA

O Pai devorando os seus próprios filhos. Agamémnon sacrificando a sua filha Ifigénia. O homem triturando os seus descendentes. O inventor destruindo a espécie com as suas invenções. O Eixo do Bem massacrando, o Eixo do Mal aterrorizando. Pode escrever-se a História como uma longa lista de sofrimentos, crueldades, replicações, repetições, invariantes. Contudo, o que parece sempre vertival, declina-se, o que parece sempre contínuo, quebra-se, e tudo que parece sólido se dissolve no ar. O formato, o programa, a tese; mas eis que irrompe a antítese...

2 comentários:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Partilho esta visão predominantemente trágica da História. Que bebi em Unamuno, em Raul Brandão, em Pascoaes...

jrd disse...

Impressionante!
Também eu, em tempos, recorri a esta terrível pintura negra de Goya, para inserir um poste, ainda que num contexto diferente.

http://bonstemposhein.blogspot.com/2007/03/s-mesa-de-alguns.html

Viagem à Polónia

Viagem à Polónia
Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

Viagem à Polónia

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.