Canto os teus pés de andorinha
lavando na fonte a tua formusura.
Gráceis são as asas dos teus desejos
de púrpura as madrugadas
nas tuas mãos se aconchegam os aflitos.
Tão tristes, meus olhos, tão tristes,
nos labirintos das palavras.
Faz-se a noite sorrateira e já é dia
acende-se o céu nos teus olhos
com que olhas sorrindo.
É sempre primavera no bosque
onde farejo os teus perfumes.
Confuso entre o verde e o azul
tacteio como um cego as fendas,
as ondulações da terra,
é nessa humidade que eu cresço
pinheiro manso,
é nessas tremuras que eu desfaleço
que eu cavo sem descanso.
lavando na fonte a tua formusura.
Gráceis são as asas dos teus desejos
de púrpura as madrugadas
nas tuas mãos se aconchegam os aflitos.
Tão tristes, meus olhos, tão tristes,
nos labirintos das palavras.
Faz-se a noite sorrateira e já é dia
acende-se o céu nos teus olhos
com que olhas sorrindo.
É sempre primavera no bosque
onde farejo os teus perfumes.
Confuso entre o verde e o azul
tacteio como um cego as fendas,
as ondulações da terra,
é nessa humidade que eu cresço
pinheiro manso,
é nessas tremuras que eu desfaleço
que eu cavo sem descanso.
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