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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O corpo das palavras

Quando se observa a expressão corporal dos felídeos ou dos canídeos domesticados em que o instinto se sobrepõe ao condicionamento, nos sinais que emitem aquando dos estímulos da fome, dos comportamentos de caça ou de apetite sexual, da cauda levantada, da cauda encolhida em sinal de submissão ou medo, do soprar gutural que lembra os lagartos (idêntico aos de aves domésticas, como a caturra); quando se observam os dentes cerrados, os gritos guturais, os punhos em garra fechados, a mão, pelo conrário, aberta ou ao longo do corpo, as pupilas, os movimentos naturais dos corpos no acto sexual, as reacções de fome ou sede, o ruir das convenções e do auto controlo social, os lapsus, os tiques, a equivocidade das palavras, os olhos a contrariar o que se diz ou os sorrisos amarelos, vejo bem como o instinto está vivo e latente, como a superfície é a profundidade, e como alguma profundidade é sem-fundo.

1 comentário:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Claro, que admira, nós só ainda aparecemos à face da Terra nos últimos quatro minutos das 24 horas da vida do Planeta...

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.