A Esquerda devia entender-se entre ela. O PCP, o BE, os Verdes. Face à Direita que está unida (não aprece, mas está) e quer o mesmo, a Esquerda devia elaborar uma Resolução, ou uma plataforma de entendimento, contendo exclusivamente os objectivos e as soluções comuns (quando os seus porta-vozes falam em público não se vislumbram grandes diferenças). Se agora, juntos, valem um pouco mais que 20% (1/5 do eleitorado), é possível, seria possível, que valessem bastante mais.
Os militantes desses parrtidos deviam ser consultados sobre essa questão.
A Direita e o PS (cuja orientação sempre foi, no governo, de direita) são responsáveis pela situação que vivemos. Contudo, os sectarismos também têm a sua dose.
Do PS não se espera diálogos com a sua Esquerda, nunca os fez, não os fará. O PCP, pelo contrário, na sua longa vida de noventa anos, mostrou ser capaz, em circunstâncias muito difíceis, de estabelecer programas comuns ( o programa que apresentou no célebre Congresso de Aveiro antes do 25 de Abril, é um bom exemplo). A situação é hoje tão grave que merece esta reflexão.
1 comentário:
Totalmente de acordo, caro amigo!
Não percebo porque não se caminha nessa direcção...
J Moedas D
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