Pelo Socialismo
Questões político-ideológicas com atualidade
http://www.pelosocialismo.net
_____________________________________________
Publicado em 2015/07/21, em: http://www.histsocialismo.com/docs/Huar_Intervencao_britanica_Grecia.pdf
Tradução do alemão por PG, revisão e edição por CN, 14.07.2015 (original em
http://www.stalinwerke.de/Diverses/stalinsbeitraege.html)
Colocado em linha em: 2015/07/31
O esmagamento da
Grécia revolucionária*
Ulrich Huar
O rei da Grécia Jorge II e o seu governo fugiram para o Egito imediatamente a seguir
à invasão das tropas alemãs (6 de abril de 1941) e formaram aí um governo no exílio.
A 27 de setembro de 1941, por iniciativa do Partido Comunista da Grécia, as forças
democráticas de todos os estratos do povo uniram-se na Frente de Libertação
Nacional (EAM, segundo a sigla grega1
).
Os ocupantes fascistas alemães criaram um governo marioneta, encabeçado pelo
general G. Tsolakoglou2
, que recrutou tropas entre a população grega e enviou-as
para a frente de combate contra a União Soviética, em 1943.
Sob a direcção do PC da Grécia, os patriotas gregos formaram o Exército Popular de
Libertação (ELAS3
), unindo no seu seio os diferentes grupos de guerrilha. Contando
com o apoio enérgico da maioria do povo, em meados de 1943, o ELAS já tinha
libertado um terço da Grécia continental.
1
* Nota do Editor: O presente texto é um extracto adaptado do capítulo IV da obra de Ulrich
Huar, Contribuições de Stáline para a Ciência Militar e Política Soviética (Verlag, Berlim, 2006),
parcialmente traduzida e publicada em Para a História do Socialismo
(http://www.histsocialismo.com/docs/Huar_Staline_Militar_%20III.pdf).
EAM, sigla grega de Ethniko Apeleftherotiko Metopo, Frente de Libertação Nacional. (N.
Ed.)
2
Gueórguios Tsolakoglou (1886-1948), general grego, ocupou o cargo de primeiro-ministro do
governo colaboracionista (1941-42), durante a ocupação fascista da Grécia. Após a libertação foi preso,
julgado por um tribunal especial e condenado à morte, pena que foi comutada em prisão perpétua,
vindo a morrer de leucemia. (N. Ed.)
3
ELAS, sigla grega de Ellinikós Laïkós ApeleftherotikósStratós, Exército Popular de Libertação da
Grécia. (N. Ed.)
1Em 10 de março de 1944, os patriotas gregos formaram o Comité Político de
Libertação Nacional (PEEA4
). Nas eleições para o Conselho Nacional do PEEA
participaram 1,8 milhões de pessoas, mais de 80 por cento dos cidadãos eleitores. No
Conselho Nacional estavam representados todos os estratos do povo.
Em maio de 1944, sob pressão dos britânicos, o PEEA concordou em formar um
governo conjunto com o governo no exílio formado no Egito, sob a direção do socialdemocrata
G. Papandréou5
. Este governo foi constituído no Cairo, em 2 de setembro
de 1944.
Aos comunistas e representantes da EAM, unidos no PEEA, foi prometido apenas 25
por cento dos lugares, o que estava muito aquém do seu real apoio popular. Através
deste compromisso imposto ao PEEA, os partidos burgueses, que não haviam
participado na luta de resistência e se tinham comportado de forma expectante e até
cooperante com a potência ocupante alemã, garantiam a maioria absoluta no
«Governo de Unidade Nacional».
Face ao rápido avanço do Exército Vermelho nos Balcãs, as tropas alemãs viram-se
obrigadas a retirar da Grécia. No início de novembro de 1944, aproveitando a retirada
das tropas alemãs, o ELAS libertou a Grécia, com exceção de algumas ilhas.
Cumprido o programa da Frente de Libertação Nacional (EAM), apoiado pela maioria
do povo, devia agora ser completada a revolução democrática, anti-imperialista. A
hegemonia do imperialismo britânico na Grécia e no Mediterrâneo oriental seria pelo
menos reduzida, senão mesmo suprimida. O lado britânico queria impedir isso a todo
o custo. O Foreign Office constatava com pesar que não era possível uma intervenção
armada na Jugoslávia contra Tito, mas na Grécia, sim. Na perspectiva do Foreign
Office, o governo britânico teria de utilizar a força, não obstante, assim nos assegura
Sir Liewellyn Woodward, «não há a mínima dúvida de que a maioria da nação
grega saudou a ingerência»
6
.
O Governo britânico nunca se embaraçou a justificar as intervenções imperialistas.
Em 13 de outubro de 1944, tropas britânicas aterraram em Atenas e no Pireu. As
provocações do lado do exército de intervenção britânico, sob o comando do general
4
PEEA, sigla grega de Politiki Epitropi Ethikis Apeleftherosis, Comité Político de Libertação
Nacional, que foi o órgão de governo nas regiões libertadas pela resistência, apoiado pelo Conselho
Nacional, assembleia representativa eleita por voto secreto, em abril de 1944. (N. Ed.)
5
Gueórguios Papandréou, (1888-1968), político grego, três vezes primeiro-ministro da Grécia
(1944-45, 1963 e 1964-65). Formado em Direito, foi governador das ilhas do Egeu (1917-20), deputado
em 1923 e ministro da Educação entre 1930 e 1932. Durante a ocupação nazi exilou-se no Egito com a
família real, tornando-se aí primeiro-ministro do governo no exílio. Ascende ao poder após a
libertação, em outubro de 1944. Em 1961, funda o Partido Liberal União do Centro, que vence as
eleições de 1963 e se apresenta como favorito nas eleições de 1967, que foram suspensas pelo golpe de
Estado dos coronéis em 21 de Abril de 1967. (N. Ed.)
6
O Governo britânico «had to use force, but there is no doubt that the great majority of the Greek
nation welcomed their interference…» (British Foreign Policy in the Second World War, Londres,
1962. Her Majesty’s Stationary Office,p. 351). Estranho! Uma página antes L. Woodward afirma que a
monarquia grega era odiada por largas camadas da população, agora diz que a nação grega estava
agradecida aos britânicos por lhe ter devolvido o seu querido rei.
2O Governo britânico nunca se embaraçou a justificar as intervenções imperialistas.
Em 13 de outubro de 1944, tropas britânicas aterraram em Atenas e no Pireu. As
provocações do lado do exército de intervenção britânico, sob o comando do general
4
PEEA, sigla grega de Politiki Epitropi Ethikis Apeleftherosis, Comité Político de Libertação
Nacional, que foi o órgão de governo nas regiões libertadas pela resistência, apoiado pelo Conselho
Nacional, assembleia representativa eleita por voto secreto, em abril de 1944. (N. Ed.)
5
Gueórguios Papandréou, (1888-1968), político grego, três vezes primeiro-ministro da Grécia
(1944-45, 1963 e 1964-65). Formado em Direito, foi governador das ilhas do Egeu (1917-20), deputado
em 1923 e ministro da Educação entre 1930 e 1932. Durante a ocupação nazi exilou-se no Egito com a
família real, tornando-se aí primeiro-ministro do governo no exílio. Ascende ao poder após a
libertação, em outubro de 1944. Em 1961, funda o Partido Liberal União do Centro, que vence as
eleições de 1963 e se apresenta como favorito nas eleições de 1967, que foram suspensas pelo golpe de
Estado dos coronéis em 21 de Abril de 1967. (N. Ed.)
6
O Governo britânico «had to use force, but there is no doubt that the great majority of the Greek
nation welcomed their interference…» (British Foreign Policy in the Second World War, Londres,
1962. Her Majesty’s Stationary Office,p. 351). Estranho! Uma página antes L. Woodward afirma que a
monarquia grega era odiada por largas camadas da população, agora diz que a nação grega estava
agradecida aos britânicos por lhe ter devolvido o seu querido rei.
2Scobie7
e de políticos e oficiais gregos restauracionistas, conduziram à sublevação do
ELAS.
Agora Churchill estava no seu elemento. Na noite de 4 para 5 de dezembro autorizou
telegraficamente o general Scobie a reprimir pela força os movimentos populares.
Nas suas memórias, Churchill vangloria-se retrospetivamente da sua intervenção
pessoal nos combates na Grécia. As instruções transmitidas por telegrama ao general
Scobie são claras; estão documentadas as afirmações odiosas de Churchill, na sua
dicção anticomunista, dando as instruções bárbaras, que teriam honrado qualquer
déspota oriental. Posteriormente ainda procurou legitimá-las, difamando os
comunistas e tratando as massas populares de «populaça»:
«Agora interferia directamente na direcção do assunto. Quando soube que os
comunistas tinham ocupado quase todas as esquadras de polícia em Atenas e
assassinado a maioria dos polícias que não estavam de acordo com eles, e que se
encontravam a menos de um quilómetro da sede do Governo, ordenei ao general
Scobie e aos seus cinco mil soldados – que apenas dez dias antes tinham sido
saudados pela população como libertadores – que interviessem e avançassem com
a força das armas contra os assaltantes traidores. Não faz sentido fazer estas coisas
a meio termo. A violência da populaça, com a ajuda da qual os comunistas queriam
ocupar a cidade para se apresentarem ao mundo como o governo desejado pelo
povo grego, só podia ser impedida pelo fogo das armas. Não houve tempo para
convocar uma reunião governamental.
«Eden8
e eu estivemos juntos até cerca das duas horas da manhã; estávamos ambos
inteiramente de acordo que só a força das armas podia valer-nos. Vi que ele estava
esgotado e disse-lhe:”Se quiser ir deitar-se, eu trato disto”. Ele retirou-se, e cerca das
três [horas] redigi o seguinte telegrama para o general Scobie:
«“(…) Você é responsável pela paz e pela ordem em Atenas e deve impedir todas as
unidades da EAM/ELAS de se aproximarem da cidade e, se necessário, eliminá-las.
Pode promulgar todos os regulamentos que entender necessários para controlar as
ruas e prender elementos rebeldes. O ELAS procurará, naturalmente, onde existir o
perigo de um tiroteio, enviar à frente mulheres e crianças. Em tais casos tem de
actuar engenhosamente e evitar erros. Mas não hesite em disparar sobre todos os
[elementos] armados na cidade, que se oponham às nossas autoridades ou às
autoridades gregas por nós reconhecidas. Evidentemente que seria bom que o
Governo grego com a sua autoridade se colocasse sob o seu comando, e Leeper9
7
Ronald MacKenzie Scobie (1893-1969), oficial britânico, general de brigada na II Guerra, ocupa
vários postos de comando no Médio Oriente, no Sudão e na Líbia. Em dezembro de 1943 é nomeado
comandante do 2.º Corpo do Exército Britânico, que foi enviado para a Grécia com a missão de
expulsar os alemães e reprimir o movimento progressista de libertação nacional. (N. Ed.)
8
Robert Anthony Eden (1897-1977), conservador britânico, ministro dos Negócios Estrangeiros em
três períodos (1934-35, 1935-38 e 1940-45), liderou a oposição parlamentar entre 1945 e 1951,
tornando-se primeiro-ministro entre 1955 e 1957. (N. Ed.)
9
Reginald Wildig Allen Leeper (1888-1968), diplomata britânico, chefe do Political Intelligence
Department (1938), onde iniciou a sua carreira. Foi embaixador junto do Governo grego no exílio
(1943-44) e a seguir à libertação (1944-46), mantendo o apoio à monarquia contra o movimento
3procura convencer Papandréou a fazê-lo. Mas não hesite em atuar como se se
encontrasse numa cidade conquistada, na qual uma insurreição
estivesse em marcha.(…)
2. Caso os bandos do ELAS se aproximem da cidade a partir do exterior, encontra-se
com certeza na situação de lhes dar uma lição, com os seus tanques, que coíba os
outros de novas tentativas. Contará com a minha cobertura para todas as ações
bem pensadas e sensatas. Temos de afirmar a nossa posição e autoridade
em Atenas. Ganharia grande mérito se o conseguisse sem
derramamento de sangue, mas se necessário também com
derramamento de sangue.”
«Este telegrama foi enviado dia 5, cerca das 4h e 50m. Tenho de concordar que
estava formulado de forma um pouco severa. Porém, pressenti a necessidade
urgente de dar ao comandante instruções claras, por isso usei premeditadamente
as expressões mais fortes. Com uma tal ordem nas suas mãos, teria a coragem de
atuar energicamente, já que lhe dei a certeza de cobrir todas as suas ações bem
pensadas, independentemente das consequências. Toda a evolução me preocupava
seriamente, contudo estava convencido de que aqui não podia haver nem fraquezas
nem indecisões. Lembrei-me do famoso telegrama de Arthur Balfour10, nos anos 80,
para a administração britânica na Irlanda: “Não hesite em disparar.” Esse
telegrama foi então enviado pelo telégrafo público e provocou uma tempestade de
indignação na Câmara dos Comuns, porém, evitou determinados derramamentos
de sangue. O episódio revelou-se como uma das etapas mais importantes na subida
de Balfour ao poder. Sem dúvida que as coisas agora eram diferentes, mas este
“Não hesite em disparar” soou-me aos ouvidos como uma insinuação de dias
longínquos»
11
.
«Não hesite em disparar!» O general Scobie não hesitou. As ressalvas restritivas
de Churchill tinham só uma função de álibi.
A guerra suja de intervenção contra o Exército Popular de Libertação – elemento
ativo da coligação anti-hitleriana – foi duramente criticada na Grã-Bretanha, o que
Sir Llewellyn Woodward explicou com a falta de informação da população inglesa
sobre «a violência da multidão e da ditadura comunista»
12. Através dos seus meios
de comunicação, o Governo britânico ajudou a ultrapassar rapidamente esta
lamentável «deficiência» informativa.
progressista de libertação. (N.Ed.)
10 Arthur James Balfour (1848-1930), político conservador britânico, foi primeiro-ministro do
Reino Unido, entre julho de 1902 e dezembro de 1905, e ministro dos Negócios Estrangeiros entre
1916 e 1919. Pertence-lhe a chamada Declaração Balfour, de 1917, a qual defendia a implantação de
uma pátria judaica na Palestina, então integrada no Império Otomano. Entre 1924 e 1929 fez parte do
governo de Stanley Baldwin. (N.Ed.)
11 Winston S. Churchill, Der ZweiteWeltkrieg (Edição revista pelo próprio Churchill das suas
memórias em doze volumes), Frankfurt/Main, 2003, p. 1007 e seg. Sublinhado no original.
12 «(…) mob violence and communist dictatorship». L. Woodward, idem, ibidem, p. 358.
4Mas também nos EUA houve críticas à atuação do exército britânico contra o Exército
Popular de Libertação. Manifestamente, o presidente Roosevelt também estava
insuficientemente informado sobre «ditadura comunista» da «populaça». Como o
seu filho Elliot Roosevelt se recorda, o presidente estava profundamente indignado
com o combate das tropas inglesas contra a guerrilha na Grécia, «que tinha lutado
corajosamente durante quatro anos contra os nazis».
«Não me admiraria», disse o presidente Roosevelt, «se Winston [Churchill, UH] nos
tivesse simplesmente transmitido que queria apoiar os monárquicos gregos. Isto
estaria de acordo com o seu caráter. Mas assassinar a guerrilha grega! Usar as
tropas inglesas para tal coisa!»
13. Roosevelt criticou pouco antes da sua morte a
«capacidade inglesa de juntar num bloco os outros países contra a União
Soviética».
14
Em janeiro de 1945, Harry Hopkins15, um conselheiro do presidente, informava Elliot
Roosevelt sobre os «planos [de Churchill] de invasão a partir do Sul», como «a última
tentativa de colocar soldados aliados nos Balcãs antes dos russos»
16
.
Isto chegará para caraterizar as ambições de Churchill na Grécia e nos Balcãs.
Naturalmente que Stáline compreendeu a política pérfida, as brutalidades dos
intervencionistas britânicos na Grécia. Mas o Governo soviético não podia ajudar os
patriotas gregos. Independentemente de um ataque contra as tropas britânicas ser
demasiado arriscado, dada a relação de forças existente no Sul da península
balcânica, um tal passo contra um parceiro de coligação podia ter conduzido à
ruptura na coligação anti-hitleriana. Churchill sabia que Stáline não faria nada contra
a intervenção britânica para evitar tal rutura. Roosevelt também evitou uma
condenação pública de Churchill pelas mesmas razões.
A originalidade da situação histórica consistia em que, por um lado, os parceiros da
coligação anti-hitleriana dependiam uns dos outros, por outro lado, estavam
divididos por contradições de classe, que teriam de ser dirimidas depois da guerra.
Era uma difícil decisão para Stáline, abandonar ao seu destino os camaradas de classe
gregos para manter a coligação anti-hitleriana. Em 1944/45, a guerra contra o
fascismo alemão e contra o Japão tinha prioridade sobre as ações de luta delimitadas
localmente. Os exércitos alemães lutavam ainda com obstinação fanática na frente
germano-soviética. Uma rutura na coligação anti-hitleriana, mesmo na fase final da
guerra, teria tido efeitos militares imprevisíveis. A decisão deve ter sido difícil para
Stáline, mas não tinha outra alternativa. Assim, Churchill pôde ainda assinalar
cinicamente que «ao longo das semanas em que se prolongaram os combates de rua
13 Elliot Roosevelt, Wieeressah (As he saw it), 1ª ed., Zurique, 1947, p. 278.
14 Idem, ibidem, p. 285.
15 Harry Hopkins (1890-1946), político norte-americano, foi um dos conselheiros de Roosevelt. Nos
anos 30 torna-se conhecido como responsável federal pelos programas públicos de criação de emprego
nos EUA. Defensor da aliança antinazi, participou nas conferências de Teerão, Ialta e Potsdam. (N.
Ed.)
16 Idem, ibidem, p. 289.em Atenas, (…) não houve nenhuma palavra de acusação no Pravda ou no
Izvéstia»
17
.
Aditamento:
Churchill e os restauracionistas gregos verificaram à sua maneira a teoria marxistaleninista
do Estado e da revolução: primeiro esclarece-se a questão do poder, se
necessário por banho de sangue, depois eleições «livres» e, veja-se, agora os partidos
burgueses têm a maioria. Nas eleições «livres» de 31 de março de 1946, o PC da
Grécia, o EAM e outros partidos democráticos não puderam participar. Milhares de
combatentes da resistência contra o ocupante fascista foram assassinados pelas
tropas contrarrevolucionárias, 75 mil foram presos e mais de 100 mil combatentes
ativos do movimento de libertação foram perseguidos e empurrados para a
ilegalidade.
Em 1 de setembro de 1946 realizou-se um referendo «livre» sob as baionetas das
tropas reacionárias, que aprovou o regresso do rei Jorge II e, em «livre autonomia»,
restabeleceu-se a hegemonia do imperialismo britânico na Grécia. Em fevereiro de
1952 consumou-se a entrada «livre» na NATO. Na verdade, a luta dos democratas
gregos não estava e não está ainda terminada.
17 Churchill, idem, ibidem, p. 1008, sublinhado no original.
Sem comentários:
Enviar um comentário