(1820-1895): Fundador, juntamente com Marx,
do socialismo cientifico e expositor brilhante de sua filosofia: o
materialismo dialético. Seu pai era fabricante de tecidos, e a difícil
situação dos operários da fabrica paterna bem cedo feriu a sua
sensibilidade. Nas Cartas de Buppertal, que escreveu em 1839,
descrevia e criticava as condições de miséria em que viviam os
trabalhadores da industria têxtil alemã. Democrata, revolucionário,
desde muito jovem ingressou Engels no movimento socialista. Em 1842,
transferindo-se para Londres, acompanhou de perto a luta cartista, e aí
realizou o seu famosa estudo sobre a Situação da Classe Operaria na Inglaterra, publicado em 1845. Já antes, em 1844, publicara um trabalho critico sobre a Economia Politica, nos Anais Franco-Alemães, revista editada em Paris por Marx e Ruge.
Em ambos esses trabalhos formulara Engels alguns dos elementos teóricos
do socialismo cientifico. Cheglov observa que Engels chegou, como Marx,
ao comunismo e ao materialismo antes de sua colaboração comum, isto é,
independentemente um do outro. Conheciam-se desde 1841, por troca de
cartas, sendo Engels colaborador do jornal de Marx, a Gazeta Renana.
O primeiro encontro pessoal de ambos se verificou em Colonia, quando
aquele seguia para a Inglaterra. Mas desde então se ligaram para o resto
da vida, irmanados pel* mesmo destino e por uma amizade sem exemplo em
homens de tal porte. "Em fins de setembro de 1844, Engels escreve a Marx,
de Barmen, onde vivia a sua família e onde ele nascera. Ainda não tinha
Engels completado seus 24 anos. Aborrecia-se da vida no seio da família
e procurava escapar de seu controle. Seu pai, autoritário, industrial
cheio de convicções, revoltava-se de ver seu filho frequentar reuniões
politicas e professar ideias comunistas. “Se não fosse por causa de
minha mãe, que é um belo espi- rito e a quem amo verdadeiramente... —
escreve Engels — eu não saberia como permanecer aqui, durante as poucas
semanas que ainda me restam... Não podes imaginar — lamenta-se ele — as
considerações mesquinhas e as crenças supersticiosas com que me cercam. (Correspondance K. Marx- Engels,
tomo I, pág. 2). Durante o tempo em que ainda esteve em Barmen, onde o
reteve também, por algum tempo, uma aventura romanesca, ele cede à
pressão de seu pai e vai trabalhar, durante uma quinzena, nos
escritórios da fabrica pertencente a seu progenitor. “O comercio
causa-me horror... Barmen e a perda de tempo me horrorizam, mas o que,
acima de tudo, me aborrece é continuar não um simples burguês, mas um
fabricante, um burguês que intervém ativamente contra o proletariado. Eu
me consolo, continua Engels, trabalhando em meu livro sobre a situação
da classe operaria". (Ibidem — pág. 23). “Pode-se estar, na qualidade de
comunista, à par com a sua situação exterior, burguês e traficante,
quando nada se escreve; mas fazer propaganda comunista em grande escala
e, ao mesmo tempo, ocupar-se de comercio e de industria, eis o que não
está bem. Já estou esgotado. Vou-me embora por ocasião da Pascoa.
Acrescente-se a isto, a vida cansativa no seio de uma família prussiana,
radicalmente cristã: se isto continua, acabarei por me tornar um
filisteu alemão e levarei comigo os estigmas para o comunismo’'. (Ibidem
— págs. 23-24) Eis o que escrevia o jovem Engels Depois da revolução de
1848, a vida obrigou-o a voltar ao escritório de seu pai, para se
entregar, por longos anos, a “este cão de comércio”. Mas ele se houve
bem, criando em torno de si uma atmosfera, não de prussianismo cristão,
mas uma toda diferente uma atmosfera de camaradagem, e soube tornar-se,
por toda a vida. o inimigo, implacável da “introdução do filisteísmo no
comunismo” (Lénin - Marx, Engels e Marxismo, pág. 182 — Edit. Calvino Ltda. — 1945). Data de 1844-1845 a primeira obra de colaboração entre os dois: A Sagrada Família, polemica dirigida contra os hegelianos de esquerda e particularmente contra os irmãos Bauer: “Criticando o idealismo dos hegelianos, Marx e Engels reelaboraram materialisticamente a dialética de Hegel
Descobriram as leis da dialética na realidade objetiva, na historia
humana* demonstraram que a verdadeira força da historia humana reside,
não no automovimento da ideia, mas no movimento das massas” (A. Cheglov)
Nessa obra se encontram os fundamentos do materialismo dialético e da
interpretação materialista da historia, sem embargo de ainda conservar
certos vestígios da influência feuerbachiana. Na obra que se seguiu,
também realizada em colaboração, A Ideologia Alemã, é que eles
se libertam da influência hegeliana e feuerbachiana, aparecendo como
pensadores emancipados e seguros de sua própria concepção. Lembremos que
A Ideologia Alemã, escrita em 1845-1846, não encontrou na
época nenhum editor disposto a publicá-la, daí sua publicação
recentemente — em 1932, na URSS. “1846. Engels está em Paris Nesta
época, Paris inteira dedica-se à politica e à discussão das diferentes
teorias socialistas. Engels estuda com avidez o socialismo, conhece
pessoalmente Cabet, Louis Blanc,
e outros socialistas de evidencia, frequenta as redações e outros
círculos. Sua atenção dirige-se principalmente para a doutrina
socialista mais seria e mais divulgada nesses tempos, o proudhonismo Antes mesmo do aparecimento de A Filosofia da Miséria, de Proudhon (outubro de 1846; Marx respondeu-lhe pela sua celebre Miséria da Filosofia, aparecida em 1847), Engels faz uma critica mordaz, impiedosa e com uma notável profundeza, sobre as ideias mestras de Proudhon, que, então, exaltava particularmente o socialista alemão Grün O perfeito conhecimento do inglês e da literatura inglesa, que Marx
não assimilou, senão mais tarde, permite a Engels (carta de 18 de
setembro de 1846) assinalar, com segurança, os exemplos da falência na
Inglaterra, das famosas “lojas de trabalho” proudhonianas. Proudhon calunia o socialismo — diz Engels, cheio de indignação, — pois de acordo com Proudhon os operários devem redimir
o capital. Já com 26 anos, Engels destrói, literalmente, o “socialismo
verdadeiro” — achamos essa expressão em sua carta de 23 de outubro de
1846, muito tempo antes do Manifesto do Partido Comunista,
— socialismo cujo principal representante, a seu modo de ver, é Grün.
Uma doutrina anti-proletária, pequeno-burguesa, de “vagabundos”, de
“frases ocas”, toda especie de tendências “humanitárias”, o “medo
supersticioso” do “comunismo de estomago (Loffel-Kommunismus —
literalmente: "comunismo da colher"), "planos pacíficos para tornar
feliz a humanidade" — é assim que Engels considera o socialismo
pré-marxista, em todos os seus aspectos" (Lénin: Marx, Engels e Marxismo). Em 1847, escreveu para a Liga dos Comunistas, cuja sede era em Londres, um projeto de catecismo ou "profissão de fé comunista" (publicado por Bernstein, em 1931, com o titulo de Princípios do Comunismo) , que serviu a Marx como base para redigir o celebre Manifesto Comunista, aparecido em fevereiro de 1848, em alemão".
"Em sua carta de 24 de novembro de 1847, Engels informava a Marx que tinha esboçado um projeto do Manifesto Comunista, pronunciando-se,
entre outras coisas, contra a forma de catecismo que anteriormente se
tinha pretendido dar. "Começo pela questão, escreve Engels, que é o
comunismo? Passo, logo a seguir, ao proletariado: origem, o que o
diferencia dos trabalhadores antigos, desenvolvimento da oposição entre o
proletariado e a burguesia, crises, consequências... e, finalmente, a
politica do Partido Comunista". (Correspondance K. Marx-F. Engels,
tomo I, pág. 138). "Esta carta histórica de Engels sobre o primeiro
esboço de uma obra que fez a volta ao mundo e que, até o presente, é
justa em tudo o que há de mais essencial, viva e atual, como se tivesse
sido escrita ontem, mostra claramente que se tem razão em colocar, lado a
lado, os nomes de Marx e de Engels, como fundadores do socialismo contemporâneo". (Lénin — Pravda, n.
268, de 28 de novembro de 1920). Obrigado por suas atividades
comerciais, residiu durante vinte anos em Manchester, de onde colaborou
em diversas publicações estrangeiras e prestou a Marx
o auxilio material necessário para que se pudesse dedicar ao seu
trabalho de investigação. A partir de 1870, época em que abandonou
Manchester para se estabelecer em Londres, começou a desenvolver intensa
atividade dentro do movimento operário Incorporado ao Conselho diretor
da Primeira Internacional, da qual foi um dos fundadores, como Marx, encabeçou com o seu amigo a luta contra a tendencia anarquista de Bakúnin
e reservou para si a missão de difundir e esclarecer, em face das mais
diversas questões, as ideias do socialismo marxista. Fruto deste
trabalho foi uma série de obras notáveis, entre as quais se destacam O Problema da Moradia (Zur Wohnungsfrage, 1874) e o celebre Anti-Dühring (1878), considerado como “a obra mais importante produzida pelo socialismo moderno, depois de O Capital. “Inspirando-se nas mesmas ideias que Marx
e colaborando intimamente com ele, Engels, em todas as suas obras
filosóficas, opõe, da mesma forma, clara e sucintamente, a respeito de todas
as questões, as duas tendencias, materialista e idealista, sem tomar a
serio, nem em 1878, nem em 1888, nem em 1891, as inúmeras tentativas
feitas por muitos para "superar" o "exclusivismo" do materialismo e do
idealismo, para afirmar uma nova tendência, quer se tratasse do "positivismo", do "realismo”, ou qualquer outro charlatanismo professoral. Toda a sua campanha contra Dühring, Engels a fez, procurando a aplicação consequente do materialismo e acusando o materialista Dühring
de confundir a questão com palavras, de cultivar frases, de usar
processos de raciocínio que implicam numa concessão ao idealismo, na
passagem a posições idealistas. Ou o materialismo, consequente até o
fim, ou a mentira e a confusão do idealismo filosófico, esta é
alternativa apresentada em cada um dos parágrafos do "Anti-Dühring'';
e os indivíduos de cérebros embebidos na filosofia professoral
reacionária ficaram sozinhos, sem sequer se aperceber. Até 1894, data em
que escreveu o seu ultimo Prefácio para o Anti-Dühring, cuja
revisão acabava de fazer e que então tinha recebido o seu ultimo
retoque, Engels, que se mantinha a par da filosofia nova e dos
progressos das ciências naturais, não deixou de insistir com a máxima
decisão nas suas concepções, claras e firmes, varrendo a poeira dos
novos sistemas, grandes e pequenos. O fato de que se tenha posto ao par
de tudo o que diz respeito à filosofia moderna, verifica-se por seu
livro Ludwig Feuerbach. Menciona mesmo, no prefacio de 1888 a
esse livro, um detalhe como o do renascimento da filosofia clássica
alemã na Inglaterra e na Escandinávia; quanto ao neo-kantismo dominante e
quanto à doutrina de Hume,
Engels não demonstra por eles (no seu Prefácio como no próprio texto do
livro) senão o mais profundo desprezo. É evidente que Engels,
observando a repetição dos velhos erros de Kant e Hume, anteriores a Hegel, por parte da filosofia alemã e inglesa em voga nesse período, se tenha mesmo inclinado a esperar algum beneficio de uma volta à Hegel
(na Inglaterra e na Escandinávia) , esperando que esse grande idealista
e dialético contribuísse para dissipar os erros primários do idealismo e
da metafisica. Sem se dedicar ao exame das inúmeras nuançes do
neo-kantismo na Alemanha, e da doutrina de Hume na Inglaterra, Engels condena, em primeiro lugar, o abandono decisivo do materialismo por parte desses filósofos. Qualifica toda a tendencia dessas duas escolas como um recuo cientifico.
Como considerava ele a tendencia, inegavelmente “positivista", de
acordo com a terminologia corrente, inegavelmente “realista”, desses
neokantistas e desses partidários de Hume, entre os quais não poderia ignorar, por exemplo, um Huxley?
Engels considerava que o “positivismo” e o “realismo”, que seduziam e
seduzem ainda uma grande quantidade de confusionistas imitadores, eram, no melhor dos casos, um procedimento de filisteu, que consistia em introduzir sub-repticiamente o materialismo, que acabava de ser renegado e refutado, gritantemente. Basta refletir um momento sobre essa apreciação a respeito de Huxley,
esse naturalista de fama, esse realista seguramente muito mais
realista, esse positivista seguramente muito mais positivista que Mach, Avenarius,
e comparsas, para se aquilatar quanto desprezo poderia fazer nascer em
Engels a mania de um punhado de marxistas de hoje, que se colocam a
favor do “positivismo mais moderno”, ou do “realismo mais moderno”, etc.
(Lénin — Marx-Engels, Marxismo, págs. 449-50). Desde a morte de Marx,
em março de 1883, foi reconhecido como a mais alta autoridade, do
movimento socialista internacional, a quem procuravam, em busca de
conselho, os dirigentes social-democratas de todos os países.
Referindo-se às frequentes visitas que ele recebia em sua casa, em
Londres, escreveu Bonnier as seguintes palavras: “Todos aqueles, e eram
muitos, que o visitavam na Regent's Park Road, lembram-se da
cordialidade com que eram recebidos, fosse qual fosse a graduação de
cada qual no exército socialista. Desde os luta dores que se acham na
primeira linha de combate, publicistas e oradores, até aos simples
soldados da causa, eram todos acolhidos com igual atenção e todos saiam
dali, daquelas conversações com o amigo e companheiro de Marx,
sentindo-se mais firmes em suas ideias e cheios de maior coragem".
Pertencem a esse período seu livro, publicado em 1884, sobre A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, um notável ensaio publicado em Neue Zeit com o titulo de Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã
(1886), bem como um sem numero de artigos aparecidos nas revistas da
social-democracia europeia. Por sua excepcional compreensão da ideologia
de Marx, era talvez o único que podia realizar a importante e difícil tarefa de publicar os livros segundo e terceiro de O Capital,
que aquele havia deixado inconclusos; estes volumes apareceram em 1885 e
1894, respectivamente. Pouco tempo depois escreveu um interessante
complemento do livro terceiro que, figura como “Apêndice" no volume
correspondente. Até a morte, sobrevinda em Londres (5 de agosto de
1895), conservou integra a capacidade de trabalho. A morte veio
surpreendê-lo quando se preparava para escrever a historia da Primeira Internacional. Suas cinzas foram lançadas ao Mar do Norte. Sobreviveu doze anos a Marx. Após a morte de Marx,
em 1883, tornou-se o chefe espiritual reconhecido e de maior autoridade
no movimento operário internacional. Para detalhes sobre sua pessoa,
sua vida e sua obra, consultar sobretudo: Geschichte der deutschen Sozial-Demokratie, 1921, (História da Social-Democracia Alemã), de Franz Mehring; Karl Marx, Geschichte seines Lebens, 1920; (Karl Marx, História de sua vida), do mesmo autor; Friedrich Engels in seiner Frühzeit, 1820 bis 1851, (Friedrich Engels em sua juventude, 1820-1851), de Gustav Mayer, e Friedrich Engels Brevier, 1920 (Breviário de Friedrich Engels),
de Ernst Drahn. O grande mérito de Engels está na exposição e no
desenvolvimento do materialismo dialético. Entre suas obras teóricas,
cabe o primeiro lugar aos ensaios filosóficos São obras primas que
exerceram sobre o pensamento do proletariado a mais duradoura influência
e, até hoje, não só nada perderam de seu valor cientifico, mas, ao
contrário, adquiriram importância crescente. Engels mostra, nessas
obras, com uma mestria e uma clareza incomparáveis, as relações
dialéticas da filosofia com as lutas de classes sociais e com o
desenvolvimento das forças produtivas e da libertação paralela das
ciências da natureza. Desse modo, leva o leitor por caminhos sempre
novos a esta verdade de que, se há uma filosofia, que liberta realmente a
humanidade inteira, não pode ser senão a filosofia do materialismo dialético,
porque somente ela é capaz de preservar o pensamento teórico contra o
Scylla do idealismo e o Caribdes do materialismo vulgar mecanicista, bem
como de assegurar a vitoria a uma teoria materialista consequente do
conhecimento. Suas obras fundamentais, que constituem já há muito tempo a
solida base ideológica de todos os operários conscientes, são: Herrn Eugen Dühring’s Sumwälzung der Wissenschaft, 1878 (12.a ed., 1923), (A subversão da ciência pelo Sr. Eugen Dühring), obra polemica composta à maneira de Lessing, viva, atraente e de vigor combativo, uma defesa absolutamente fecunda e inigualável da concepção materialista do mundo; Ludwig Feuerbach und der Ausgang der klassischen deutschen Philosophie, 1888 (Ludwig Feuerbach e o fim dafilosofia clássica alemã) , excelente ensaio sobre o desenvolvimento da filosofia de Hegel até Marx. Uma obra menos conhecida, editada recentemente, e possuindo todas as qualidades que fizeram do Anti-Dühring
a principal arma dos marxistas na luta contra os novos sistemas
idealistas de filosofia e contra todos os falsificadores de Engels, é Natur und Dialektik (Dialética e Natureza)
, coletânea de artigos e fragmentos em grande parte inéditos, escritos
de 1873 a 1892, constituindo o segundo volume do Arquivo Marx-Engels
(Moscou, 1925). Essa obra é uma fonte inesgotável para todos os que se
interessam pela luta pelo materialismo dialético e por sua justa
interpretação e estejam convictos da necessidade de incorporar
harmoniosamente ao marxismo os resultados das ciências naturais
modernas. Vejamos, entre suas outras obras teóricas e metodológicas, as
mais importantes. Em colaboração com Marx: Marx und Engels über Feuerbach (Marx e Engels sobre Feuerbach), primeira parte da Deutschen Ideologie (Arquivo Marx-Engels, vol. I, 1926); Grundsätze des Kommunismus (Princípios do comunismo), 1844 (nova edição de Eduard Bernstein, 1914); em colaboração com Marx: Manifest der kommunistischen Partei (Manifesto do Partido Comunista) 1848 (nova edição Viva-Verlag, 1923) ; Die entwicklung des Sozialismus von der Utopie zur Wissenschaft (Do Socialismo utópico ao socialismo cientifico) 1883 (nova edição Viva-Verlag, 1924); Der Ursprung der Familie, des Privateigentums und des Staats (A origem da família, da propriedade privada e do Estado) 1884 (22.a edição, 1922); Zur Geschichte des Urchristentums (Contribuição à historia do cristianismo primitivo), Neue Zeit, 1804-1895. Ainda mais: Aus dem literarischen Nachlass von Karl Marx und Friedrich Engels (extratos da obra literária de Karl Marx e Friedrich Engels) , organizados por Franz Mehring (3.ª edição, 1920). O estudo de sua rica correspondência é igualmente indispensável. Indicamos antes de tudo: Briefiwechsel zwischer; Friedrich Engels und Karl Marx (Correspondência entre Friedrich Engels e Karl Marx), 1844-1883, editada por August Bebel e Eduard Bernstein em 1913; Briefe
und Auszüge aus Briefen von Joh. Phil. Becker, Jos Dietzgen, Friedrich
Engels, Karl Marx u. a. an F. A. Sorge und andere (Cartas e extratos de
cartas de John. Phil. Becker... e outros), 1906, e Die Briefe von Friedrich Engels and Eduard Bernstein (Cartas de Friedrich Engels e Eduard Bernstein), publicadas por Eduard Bernstein em 1925. |
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