Ontem, o embaixador boliviano na ONU, Sacha Llorenti, foi muito
duro para com os EUA na sua intervenção na reunião do Conselho de
Segurança das Nações Unidas. Llorenti lembrou a reunião daquele órgão,
em Fevereiro de 2003, em que Colin Powell (então secretário de
Estado norte-americano) afirmou dispor de provas da produção de armas
químicas pelas autoridades iraquianas. Apesar de não ter
conseguido convencer o Conselho de Segurança, os EUA iniciaram a invasão
do país poucas semanas depois.
O representante boliviano
lembrou que a invasão do Iraque provocou «um milhão de mortes» e «um
conjunto de atrocidades na região». Mas Llorenti apontou ainda
responsabilidades aos EUA pelo crescimente recente de organizações
terroristas. «Poderíamos falar do Estado Islâmico se essa invasão não
tivesse acontecido? Poderíamos falar do conjunto de ataques horrendos em
várias partes do mundo se essa invasão, esta invasão ilegal não tivesse
acontecido?», concluiu.
IN AGÊNCIA LUSA
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