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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Na espuma

Talvez valha a pena sumariar alguns acontecimentos verificados nos tempos mais recentes e conjecturar se existe alguma articulação entre eles:
- As sucessivas manifestações populares e greves gerais na Grécia.
- As demonstrações maciças dos "indignados" na Espanha.
- Os chamados "motins" nas grandes metrópoles inglesas.
- O temor e o tremor provocado pela dívida dos EUA
-A crise financeira que se alastra para a Itália e França
- A crise económica que, dos EUA à Europa, vai agravando-se
- As medidas de austeridade aplicadas como receita uniforme pela UE
- Os índices que demonnstram o fosso cada vez maior entre ricos e pobres, o aumento exponencial da pobreza, dos desempregados, dos empregos precários, dos cortes nos serviços sociais dos Estados.
- O poder absoluto do capital financeiro e os lucros fabulosos dos especuladores e do capital improdutivo.
- As guerras sem fim no Iraque e no Afeganistão, a invasão da Líbia, a intromissão estrangeira no Egipto, a ingerência nos assuntos inernos da Síria, a política de Israel de potência ocupante dos territórios da Palestina com a tolerãncia amiga dos EUA, os mesmos que se mostram firmes defensores da democracia.

Seria interessante, porventura, somar, não subtrair, e ver o que resulta.
Bastaria não continuar a pensar conforme nos ensinam a pensar os grandes meios de comunicação social, porta-vozes de outros poderes. Em vez de olharmos para cada acontecimento separadamente, fragmentando-os, impedindo qualquer raciocínio, ou, na menos má das hipóteses, explicando através do recurso a "efeitos de uma conjuntura", talvez valha a pena recorrer à hipótese de uma crise sistémica. Não se perde nada em tentar. 

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