A vida de Bertrand Russell abrange um período enorme, quase um século, estendendo-se da Inglaterra Vitoriana à era Espacial. Como o próprio Bertrand Russell costumava dizer, ele é uma espécie de relíquia vitoriana... Mas, não é nossa intenção considerá-lo como tal nesta página.
O fascínio que Russell exerceu sobre o público dependeu de numerosos factores. Para além da sua longevidade, há muitas outras facetas que o tornam único. Grande matemático e filósofo, apóstolo da paz e discutida figura política, Bertrand Russel alcançou um enorme prestígio mundial. Era o nonagenário que cativava os mais novos e inspirava os mais velhos; o aristocrata que desprezava a Câmara dos Lordes e se arriscava a ser preso; o anarquista por temperamento que desafiava o poder constituído; o ateu que traçou armas contra o dogma religioso e a moral convencional; o matemático e lógico cujas equações destronaram Euclides; o filósofo que procurou tornar a filosofia acessível aos leigos; finalmente, o galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, cuja elegância de estilo, agudeza de ironia e destreza mental remontam a uma época em que se cultivava a arte de conversar e de escrever cartas.
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Bibliografia em português:
A Conquista da Felicidade
Os Problemas da Filosofia
Porque não sou cristão
O ABC da Relatividade
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