O primeiro ministro avisou hoje os portugueses que não admitiria contestações às políticas encetadas por sua excelência. Se assim não disse pouco faltou. Sua excelência é um procurador, ou testa-de-ferro, ou outra coisa qualquer, dos oligopólios, dos grandes grupos económico-financeiros, mais conhecidos pelo grande capital, e, estes, não gostam de modo nenhum de contestações, como se viu durante quarenta anos nos tempos gloriosos do Salazar e do Marcelo (gloriosos para eles, é claro). Ou seja, falando mais claramente, o que eles gostariam era dessa receita. Roubar, expoliar, saquear, extorquir e enriquecer à bruta. Les couchons, como cantava Jacques Brel.
Bem pode ameaçar, que os saqueados, os expoliados, os que estão a pagar a crise que os financeiros e seus políticos de serviço praticaram, virão para as ruas. Porque se não o fizerem, se continuarem com esta submissão, pelo menos aparente, vão pagar mais. Vamos pagar mais.
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