O discurso de A. José Seguro, secretário-geral do PS, no Congresso que ora decorre, fez-me lembrar Sócrates, o anterior locatário: os mesmos conteúdos, a mesma verborreia, a mesma demagogia, os mesmos tiques, a mesma ambição pessoal, o mesmo egocentrismo, o mesmo estilo de quem subiu no aparelho a pulso, bajulando estes, criticando nas costas outros, com a faca na liga e escova pronta para escovar alguém. Vai longe. Com o alto patrocínio de Mário Soares e outras referências constantes e inevitáveis. Precisamente: temos o mesmo PS inevitável.
Estamos rodeados de inevitabilidades: a tróika e o memorando que o PS assinou, a submissão dos eleitores que deram a maioria absoluta à Direita, o os mesmos Amorins, Beltranos e Sicranos que dominam os negócios e a Banca, a mesma benção do Cardeal, as mesmas romarias, a mesma vulgaridade, arrogância e as mesmas clientelas.
Tudo sabujo, corrompido, prepotente e repetido.
Um filme à portuguesa. Dos anos trinta.
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