Grécia: contribuição da GS num afundamento planeado.
O caso grego é paradigmático da actuação da GS ao ajudar este país a esconder a sua dívida para depois tirar benefícios do seu "investimento".
Entre 2001 e 2004, a Grécia vendia a sua dívida soberana no mercado emitindo obrigações em euros ou outra moeda aconselhada pela GS. Em 2009 perante uma dívida cada vez maior, aconselhada por Gary Cohn, o número dois da GS, a Grécia vai ser "ajudada" a sair da crise.
No fim de 2009, numa operação concertada, a agência de notação Fitch baixa o rating da Grécia. Pouco depois, no dia 27 de Janeiro de 2010, a Goldman Sachs faz correr o a informação falsa de que a China tinha recusado comprar 25 mil milhões de euros de emissão de dívida à Grécia. Apesar do desmentido grego oficial, foi o suficiente para aumentar a taxa de juro do dinheiro pedido. Goldman Sachs tinha um interesse particular nesta operação: ganhar mais-valias.
Pouco depois, a Grécia, pressionada pela União Europeia teve de substituir o seu responsável pela dívida pública Spyros Papanicolau por Petros Christodoulou. O que se esquecem de dizer é que, antes deste posto, Petros Christodoulou trabalhava para ... a Goldman Sachs.
Este excelente livro de Marc Roche (apenas em francês), revela um pouco deste banco ultrasecreto, um dos mais poderosos do mundo, infiltrado em todos os negócios fianceiros, de grande promiscuidade com a classe politica e interlocultor priviligiado das grandes organizações internacioanis e do FMI.
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