O último romance do escrevinhador José Rodrigues dos Santos, "O Pavilhão Púrpura", é um arrazoado de grosseiras mentiras sobre os revolucionários bolcheviques e chineses no período que antecedeu a 2ª Guerra. Um retrato desenhado com ódio. Ao invés, o retrato de Salazar e da sua ditadura é pintado com matizes suaves, carregado de mal disfarçada simpatia.
Procura demonstrar o indemonstrável: que os nazi-fascismos (desde a Europa ao Extremo Oriente) nasceram do próprio marxismo!
E convencer os incautos de que a ditadura pidesca de Salazar não foi nunca fascista! Ora, tudo demonstra que foi. Basta conhecer os primeiros discursos do "Toninho", como lhe chama o escrevinhador com afecto.
José Rodrigues dos Santos, vendedor afortunado de romances mal alinhavados, jornalista que ganha na RTP1, pública, balúrdios de dinheiro, é um neo-fascista? É que há mais de uma maneira de o ser.
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