O povo venezuelano tem o direito de decidir no dia 30 de Julho o futuro do seu país
Desde a convocação do referendo para a Assembleia Nacional Constituinte que o capital financeiro e monopolista da Venezuela acentuou a ofensiva contra o Estado, os trabalhadores e o povo. Para o efeito aprofundou a sabotagem e destruição de bens e serviços de primeira necessidade, fomentou a desestabilização e a insegurança das pessoas e provocou a violência com um rasto lamentável de mortes com o objectivo de recuperar o poder, que a vontade democrática e soberana do povo e a revolução bolivariana lhe retirou em 1999.
Os problemas do país não se resolvem com sanções e bloqueios políticos, económicos e comerciais ou com agressões armadas e actos terroristas mas com diálogo e compromissos que assegurem as condições necessárias para se encontrar saídas que garantam a segurança o desenvolvimento económico e social e o bem-estar do povo da Venezuela.
No dia 30 de Julho os venezuelanos têm a oportunidade de democraticamente com o seu voto decidir o futuro que pretendem para o seu país. A Assembleia constituinte de 30 de Julho, convocada ao abrigo do artigo 348 da Constituição Bolivariana é aberta à participação de todos, incluindo os que, como os partidos de direita que antes a reclamavam e hoje a rejeitam.
Compete agora aos trabalhadores e ao povo venezuelano o direito e o dever de se pronunciarem sobre o rumo que o seu país deve seguir. Respeite-se pois, a vontade soberana do povo.
DIF/CGTP-IN
Lisboa, 25.072017
Sem comentários:
Enviar um comentário