Um comentário sobre o Orçamento do Estado para 2018:
- Algumas medidas evidente e indiscutivelmente positivas para os funcionários públicos e os pensionistas, os quais podem já tomar disso conhecimento e que devem atribuir merecida e legitimamente ao PCP e BE,
e, negativamente, a persecução pelo PS da mesma política de cedência aos donos do capital interna e externamente.
Estamos bem longe de uma fase social-democrata (dos anos sessenta), sequer (veja-se o pequeno livro de Franco Cazzola, O Que Resta da Esquerda, Ed. Cavalo de ferro, 2011). Bem melhor que nos recentes anos do governo PSD-CDS? Mas há dúvidas?
O mal é que este PS não cede à direita financeira por receio ou pragmatismo, antes por convicção e cumplicidades. A sua antiga inclinação para a direita verifica-se nas leis do trabalho. É nessa área que se avalia o que se deve avaliar o que é a Esquerda e a Direita. E é nela que se erguem sempre as lutas de classes.
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