Grupo liderado por Oscar Pérez desarticulado na Venezuela
O
«grupo terrorista» liderado por Oscar Pérez, responsável por ataques
armados contra instituições do Estado e que pretendia fazer explodir
carros-bomba em locais públicos, foi desarticulado numa operação
policial levada a cabo esta segunda-feira perto da capital venezuelana,
Caracas.
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«Estes
terroristas, que estavam fortemente apetrechados com armamento de alto
calibre, abriram fogo contra os agentes encarregues da sua captura e
tentaram fazer detonar uma viatura carregada de explosivos, com o saldo
lamentável de dois agentes da Polícia Nacional Bolivariana mortos e
cinco gravemente feridos», lê-se num comunicado emitido pelo Ministério
venezuelano do Interior, Justiça e Paz, citado pela AVN.
Os polícias foram atacados quando negociavam com os elementos da célula terrorista as condições para a sua rendição, explica o texto, acrescentando que «os membros da célula que resistiram foram abatidos» e que «cinco foram capturados e presos».
O Ministério do Interior precisa ainda que a operação desta segunda-feira evitou que o grupo levasse a cabo várias «acções terroristas», entre as quais a «explosão de carros-bomba em locais públicos, que foram divulgadas por membros do grupo nas redes sociais e em meios de comunicação privados, refere a Prensa Latina.
Na primeira acção, os elementos do grupo liderado por Oscar Pérez, inspector adscrito à divisão de transporte aéreo da polícia científica (CICPC, na sigla em castelhano), efectuaram 15 disparos contra a sede do ministério referido, em cujo terraço decorria uma recepção a um grupo de jornalistas, no âmbito do Dia Nacional do Jornalista, e em cujo edifício estariam umas 80 pessoas, segundo referiu, então, o Ministério da Informação.
Em
seguida, o helicóptero dirigiu-se até à sede do STJ, quando ali
decorria uma sessão da Sala Constitucional do Máximo Tribunal, com todos
os seus magistrados, e sendo que, nos seus gabinetes, ainda estavam a
trabalhar alguns funcionários. Contra este edifício foram efectuados
disparos e lançadas pelo menos quatro granadas, de origem colombiana e
fabrico israelita, uma das quais não explodiu e foi recolhida.
As ligações de Pérez à violência da oposição venezuelana ficaram ainda mais claras quando este apareceu em público, pouco mais de duas semanas após os atentados, numa manifestação da MUD e com um discurso que em tudo o aproximava da oposição de extrema-direita. Corriam os tempos dos ataques nas ruas aos «chavistas», dos armazéns incendiados, das barricadas com mortos – com franco amparo mediático internacional.
Em Dezembro último, este grupo foi também responsável por um ataque ao destacamento da Guarda Nacional Bolavariana situado em San Antonio de los Altos, no estado de Miranda, perto de Caracas, de onde levou armas de guerra.
Os polícias foram atacados quando negociavam com os elementos da célula terrorista as condições para a sua rendição, explica o texto, acrescentando que «os membros da célula que resistiram foram abatidos» e que «cinco foram capturados e presos».
O Ministério do Interior precisa ainda que a operação desta segunda-feira evitou que o grupo levasse a cabo várias «acções terroristas», entre as quais a «explosão de carros-bomba em locais públicos, que foram divulgadas por membros do grupo nas redes sociais e em meios de comunicação privados, refere a Prensa Latina.
Ataque armado às instituições
Em 27 de Junho de 2017, este mesmo grupo foi responsável por ataques com artefactos explosivos e disparos contra as sedes do Ministério do Interior e do Supremo Tribunal de Justiça, em Caracas, a partir de um helicóptero roubado na Base Aérea Generalíssimo Francisco de Miranda, em La Carlota (Caracas).Na primeira acção, os elementos do grupo liderado por Oscar Pérez, inspector adscrito à divisão de transporte aéreo da polícia científica (CICPC, na sigla em castelhano), efectuaram 15 disparos contra a sede do ministério referido, em cujo terraço decorria uma recepção a um grupo de jornalistas, no âmbito do Dia Nacional do Jornalista, e em cujo edifício estariam umas 80 pessoas, segundo referiu, então, o Ministério da Informação.
As ligações de Pérez à violência da oposição venezuelana ficaram ainda mais claras quando este apareceu em público, pouco mais de duas semanas após os atentados, numa manifestação da MUD e com um discurso que em tudo o aproximava da oposição de extrema-direita. Corriam os tempos dos ataques nas ruas aos «chavistas», dos armazéns incendiados, das barricadas com mortos – com franco amparo mediático internacional.
Em Dezembro último, este grupo foi também responsável por um ataque ao destacamento da Guarda Nacional Bolavariana situado em San Antonio de los Altos, no estado de Miranda, perto de Caracas, de onde levou armas de guerra.
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