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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019


Partido Comunista da Venezuela (PCV)

Exigimos que os governos. nacional, regional e municipal, exerçam a sua autoridade para neutralizar as máfias da especulação e corrupção, que agem impunemente, ações necessárias para recuperar o poder aquisitivo dos salários e o acesso a bens e serviços básicos.


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Numa conferência de imprensa extraordinária, realizada em 25 de janeiro (sexta-feira), Oscar Figuera, Secretário-geral do Comité Central do CPV, reitera que está em desenvolvimento um golpe de estado lançado pelo imperialismo norte-americano, os governos lacaios da América Latina e a direita servil-apátrida venezuelana, que, ignorando a condição de Nicolás Maduro Moros como Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela, tentam instalar um governo fantoche no nosso país e criar condições para um quadro de violência política que abra caminho a uma guerra civil, com a qual a reação internacional justificaria uma intervenção direta.
Perante esta realidade, o PCV decidiu:
Ativar todas as capacidades do PCV, JCV [1] e frentes políticas de massas para impulsionar a mais ampla aliança patriótica, democrática e popular-revolucionária contra o golpe imperialista.
Continuar a promover a solidariedade internacional dos Partidos Comunistas e Operários e do movimento progressista mundial –, que se está a desenvolver através do Departamento de Política Internacional do PCV, a JCV, o COSI [2] e as frentes políticas de massas – expressa em dezenas de ações e mensagens de solidariedade de diferentes organizações, como: o Conselho Mundial da Paz, a Federação Sindical Mundial, a Federação Democrática Internacional de Mulheres, a Federação Mundial da Juventude Democrática e partidos comunistas de todo o mundo, entre outras organizações.
Impulsionar a mais ampla aliança patriótica, democrática e popular-revolucionária, que deve ter expressão na integração da direção do processo venezuelano, que permita derrotar a agressão imperialista e resolver os graves problemas do nosso povo.
Promover um governo de ampla aliança patriótica, democrática e popular-revolucionária, que golpeie os setores aliados do imperialismo norte-americano, principalmente os monopólios, em especial o setor financeiro especulativo, que diariamente saqueiam o nosso povo.
Desenvolver um plano de mobilização nacional e internacional de caráter amplo, que incorpore o movimento operário-camponês, comunal e popular, civis e militares, crentes e não crentes, unidos em defesa da pátria.
Exigimos que os governos, nacional, regional e municipal, exerçam a sua autoridade para neutralizar as máfias da especulação e corrupção, que agem impunemente, ações necessárias para recuperar o poder aquisitivo dos salários e o acesso a bens e serviços básicos.
Apoiar o pedido de uma reunião imediata de GPPSB [3] com o presidente Nicolás Maduro Moros, e, ao mesmo tempo, insistir numa reunião bilateral com o chefe do Estado, onde se exponham as propostas do PCV, que permitam a saída revolucionária da crise capitalista.
Perante a agressão imperialista, o PCV, a JCV e as frentes políticas de massas promoverão a mais ampla unidade patriótica, democrática e popular-revolucionária para derrotar o golpe de estado em desenvolvimento.
Expressamos a nossa solidariedade aos venezuelanos que, em todo o mundo, sofrem atos de xenofobia promovidos pelos governos de direita, particularmente no Equador. Condenamos esta política ao serviço do imperialismo norte-americano, que procura atingir os seus objetivos de dominação, dividindo, desintegrando e conflituando com os nossos povos.
O PCV apoia a decisão do governo de romper as relações diplomáticas e consulares com o governo dos EUA.
Contra o golpe imperialista!
Unidos em defesa da pátria!
Notas
[1] JCV: Juventude Comunista da Venezuela. – NT
[2] COSI: Comité de Solidariedade Internacional. – NT
[3] GPPSB: Grande Polo Patriótico Simón Bolívar; também conhecido por Grande Polo patriótico (GPP), foi criado na véspera das eleições presidenciais de 2012 na Venezuela por forças políticas e sociais que apoiaram a reeleição de Hugo Chávez como presidente da Venezuela. – NT
Tradução do castelhano de PAT

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