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terça-feira, 18 de julho de 2023

Esperança?

    Solução este ano

A Ucrânia nacionalista, agressiva e nazificada, foi derrotada. E nem sequer foi pelo fracasso da chamada (pela propaganda) contra-ofensiva (a segunda ou a terceira?). Isto é, o ocidente imperialista foi derrotado. A Ucrânia (do oeste) não possui forças materiais e forças humanas muito menos (miúdos e velhos). Os refugiados de Kiev mais abastados (as classes médias e altas) querem regressar. Os oligarcas que não ganham com a guerra querem retomar os seus negócios (comerciais sobretudo, porque a indústria que estava quase toda a leste já pertence à Rússia, como sempre pertenceu). A recusa para a entrada da Ucrânia na OTAN pelos EUA é, no mínimo, de bom senso. De prudência. E significa que a fação mais realista da administração vai convencendo as chefias do Partido Democrático de que Trump ganhará as eleições com a promessa de acabar com a guerra na Europa e passá-la para os mares da China. E Trump fará tal qual, porque foi assim o seu anterior mandato. Trump pode ser tudo, mas é mais inteligente ou menos ideólogo que as chefias do Partido Democrático. Realizou um mandato cem vezes melhor que o deste sonâmbulo zombie ou da ala extremista (neocons) do Partido Democrático. É uma possibilidade bem real a preparação para negociações Ucrânia-Rússia. Provavelmente já se auscultam mutuamente. O impasse em que o confronto se encontra somente os russos o poderão quebrar, rompendo em direção a Odessa. E os militares norte-americanos sabem disso e que os F16 ou bombas de fragmentação não alteram coisa nenhuma. Os pilotos a curto prazo dos primeiros só podem ser polacos, e a resposta dos russos com superiores bombas de fragmentação vão despovoar o que resta da Ucrânia.

  Para as negociações de paz em que cederão os russos? nas áreas ocupadas e já declaradas russas, ou que vierem a ocupar (região sul até Odessa e provavelmente a ligação com a Transnístria) não. Aceitarão tranquilamente a pertença da Ucrânia à UE e a permanência do regime. 

NP- 18/07/2023

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