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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SOBRE O FASCISMO

Ferran Gallego é professor de História do Fascismo na Universidade de Barcelona. O seu livro "Os Homens do Führer:A Elite do Nacional-Socialismo 1919-1945" acaba de ser publicado pela Esfera dos Livros. Em entrevista ao Ípsilon, jornal Público, 12 Fev 2010, diz: «o nazismo foi uma derrota patológica da mesma cultura europeia que foi capaz de conceptualizar os direitos humanos.» «continua a ser importante estudar o nazismo, pois ele nasceu da nossa cultura. Há discursos e comportamentos que podem regressar, há pedaços da nossa cultura que fizeram o nazismo e não desapareceram, como as identidades radicais, a obsessão pelo triunfo individual, a indiferença moral. O nazismo foi possível porque se acreditou que o mundo do século XIX tinha sido destruído e se podia fazer o que se quisesse em nome da comunidade e com a força da Vontade.» «O nazismo era único, mas movimentos como o fascismo italiano, o franquismo espanhol, e tantos outros, foram movimentos que se afirmaram como revolucionários, que se sentiram protagonistas num momento de mudança, e que acabaram por ter algumas relações de parentesco mesmo não tendo sido idênticos. Partilhavam uma cultura anti-democrática que queria destruir a herança de 1789, o legado da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Há uma passagem nos diários de Goebbels em que ele escreve:«Hoje acabou a História que começou em 1789»

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