Não há um acordo de esquerda
"Há objetivos de justiça social que decorrem da Constituição. E nós
não hesitaremos, em tudo quanto seja possível, na profundidade e
extensão dessa exigência reivindicativa, de a colocar, na denúncia
sempre que seja necessária. Nós temos é deveres de fidelidade para com o
povo e para com os trabalhadores, e obrigação de lealdade, para com a
Constituição. E esse é o nosso único compromisso", acrescentou.
Edgar
Silva respondeu desta forma ao ser confrontado com o facto de se
referir várias vezes à necessidade de renegociação da dívida e a outros
temas que evidenciam as diferenças do PCP face ao novo governo do PS,
que tem apoio parlamentar dos comunistas, do PEV e do BE.
Para Edgar Silva, não há um acordo de esquerda no parlamento, mas um conjunto de compromissos entre vários partidos.
"Não
há um acordo de esquerda, há um Governo da responsabilidade do PS e um
conjunto de compromissos assumidos por quatro partidos com assento
parlamentar. Como candidato à Presidência da República, não me compete a
mim comentar a natureza dos compromissos, cabe-me respeitar aquela que é
a vontade e a decisão do parlamento e dos parlamentares", disse,
manifestando, no entanto, o desejo de que esses compromissos permitam
corresponder aos anseios dos portugueses.
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