Concebemos o justo porque vemos o injusto.
Cada indivíduo singular pode considerar injusto aquilo que não satisfaz os seus interesses exclusivamente pessoais, ou mesmo egoístas. Não é esse grau sensível-individual que alicerça a moral. Contudo, o particular-concreto importa sobremaneira nas reflexões e conteúdos da Ética, pois o justo é a categoria principal da Ética. Não é o fundamento ou a finalidade da Política. A Política é Ação orientada para conquistar ou manter-se no Poder e, com ele (com os seus meios ideológicos e institucionais) instalar e defender um modo de produzir e distribuir as riquezas. A Justiça também não interessa ao Direito. O Direito não é Moral, pois não não prescreve deveres, mas direitos.
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