«Hoje, podemos dizer que o capitalismo enquanto sistema altamente dinâmico
apresenta mecanismos de exploração e, portanto, de extração de mais-valia mais
complexos e diversificados que os existentes no tempo de Marx e Engels. Mas tudo isto
significa que os capitalistas não compram mais força de trabalho (se bem que de
características bem diferentes às de antes, e mediante processos não exatamente iguais)?
Ou, se o fazem, pagam um preço distinto ao que dita a reprodução da mesma, pondo
deste modo fim à relação salarial examinada criticamente por Marx em O Capital?
Ademais, o que faz o capitalista quando adquire essa força de trabalho? Retribui ao
trabalhador a totalidade do produzido em sua jornada de trabalho, ou fica com uma
parte? Desaparece a exploração, ou persiste sob renovadas formas?» Atílio A. Boron
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