Nos concertos ao vivo de música ligeira ou comercial revela-se todo o capitalismo.
Houve sempre, desde os primórdios, festas, ritos, convívios.
Contudo, já não são mais, ou apenas, tertúlias à século dezoito, cafés à século dezanove e anos vinte.
São festas imaginárias e virtuais. Prefiro o verdadeiro circo porque nele o verdadeiro é mesmo o verdadeiro.
Os indivíduos não saem destes concertos mais ricos em relações humanas, em sensibilidade mais fina e apurada, mais facundos no verbo e fecundos no afeto. Saem vazios e não o sabem. Porque a não consciência é o cerne da propaganda.
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