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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Da política
Os partidos socialistas (operários), formados nas últimas décadas do século dezanove, cindiram-se nos começos do s. vinte em dois: partidos comunistas e partidos social-democratas (ou trabalhistas). Em 1917 um partido comunista tomou o poder na Rússia, outro, o alemão, foi derrotado e destroçado na Alemanha (a famosa Rosa Luxemburg, cujo pensamento mantem toda a actualidade). Os sociais democratas tergiversaram muito: desde um apoio hesitante à Rússia revolucionária até ao silêncio comprometido relativamente à ascensão do partido nazi (nacional-socialismo, imagine-se!); desde a unidade da esquerda na Front Populaire em França (pesando embora algumas realizações notáveis como as férias para os trabalhadores, voltou a tergiversar no combate que não fez contra os nazis que ameaçavam a Europa e os fascistas que desencadearam a guerra civil na Espanha mártir). Os sociais-democratas realizaram importantes transformações nos países nórdicos com o apoio dos partidos comunistas (O Estado Previdência é uma reivindicação da Esquerda e uma realização da Rússia revolucionária que entusiasmou os trabalhadores de todo o mundo), mas não mudaram a estrutura capitalista (de resto, cada país tem a sua história particular, que ajudam a explicar porque se faz ou não se faz). O partido trabalhista israelita pouco tem que ver com o partido comunista israelita: o primeiro apoia, por regra, a política expansionista e anti-palestina (Isaac Rabin foi uma excepção, por isso foi assassinado). O partido trabalhista britânico foi o que foi sob o maestro Tony Blair. O neo-liberalismo foi lançado e apoiado pelos governos liderados pelos sociais-democratas, e está tudo dito.
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