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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
ESPINOSA
Baruch de Espinosa nasceu em Amsterdão a 24 de Novembro de 1632 de uma família hebraica que foi expulsa de Portugal no século XVI e que emigrou para a Holanda. Frequentou as aulas da escola talmúdica de Amsterdão, deu-se com os círculos dos cristão liberais e dos livres-pensadores, trabalhou no negócio do pai, após a morte deste oferecer a sua parte da herança à sua irmã e tornou-se polidor de lentes até à sua morte em 1677 (com 44 anos, de tuberculose). Publicou, entre outras, as seguintes obras: Tratado da Reforma do Entendimento (1661); Tratado Teológico-Político (1670); Tratado Político (inacabado) (1677). A Ética (1661-1671) que não será publicada em vida por decisão do seu autor, para não acirrar demasiado os seus inimigos e detractores, é a sua obra máxima, do mais puro recorte filosófico que fará dele para os séculos vindouros o «Príncipe dos filósofos», no dizer de Deleuze. O seu Tratado Teológico-Político valeu-lhe a excomunhão da igreja judaica e a Ética foi alvo desde a primeira edição até aos nossos dias dos mais violentos insultos («cão judeu, «miserável»), ou dos mais intolerantes silêncios (não ser ensinado nas Universidades ou então reduzido a clichés grosseiros, o que é igual ou pior).
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