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terça-feira, 30 de junho de 2015

Opinião- Oportunismos e sectarismos

O Syriza é uma coligação de partidos e movimentos cujo programa comum é social-democrata e não se espere mais do que isso. Os seus líderes e o seu líder principal não são meninos de coro. A sua actuação tem sido em ziguezague, com algumas cedências graves aos ditadores da Europa. Uma massa imensa de eleitores votou em mais promessas do que aquelas que o Syriza tem vindo a cumprir. Tudo isto se pode demonstrar. Porém, o Syriza confronta-se nestes dias com a ditadura de Bruxelas e da Troika em pontos em que não quer ceder, e esses são uma parte importante e popular daquelas promessas que fez. Por conseguinte, compreende-se mal a orientação de voto do KKE (Partido Comunista Grego) apelando ao voto nulo no referendo. Pode-se classificar com muitas reservas esta táctica - o referendo- do Syriza, mas compreende-se mal um voto nulo e não se compreende a ausência de esforços para um acordo (tácito ou expresso) sob pontos comuns e fundamentais que potenciassem a unidade popular com vista, por exemplo, a grandes manifestações de massas (embora com bandeiras distintas). A independência e a dignidade, o fim dos cortes nas prestações sociais, a suspensão de privatizações, a recusa da chantagem do Banco Central Europeu e do governo pangermanista.
Em determinadas ocasiões da história da Europa e também, lembre-se, da história da Grécia, estas divisões resultaram em tragédias. Aprende-se pouco.

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