A Justiça não pode ser a finalidade de uma Ética objetiva, permanente através de todos os tempos futuros e absolutamente universal.
Somente a Igualdade possui esses requisitos. É a Igualdade plena na humanidade de todos os viventes que pode ser a finalidade última. É ela que dá significado à exigência "Não explores a força de trabalho de outro homem em teu proveito pessoal!", ou "Não domines pela opressão nenhum outro ser humano!".
Alcançar-se a plena Igualdade entre os seres humanos é o horizonte utópico para o qual devemos caminhar. Acreditando nessa possibilidade de aproximação damos um significado moral à vida individual. Cada passo nessa caminhada é uma vitória, um motivo de felicidade. Resistir ao retrocesso, defender o alcançado, é a razão das lutas de uma vida.
Dos passos alcançados por mais e melhor Igualdade resulta necessariamente mais e melhor Justiça (inclusivamente com o significado atribuído por Aristóteles), mais e melhor Paz, mais e melhor entreajuda e cooperação.
Sem Igualdade não há Liberdade. Há dominação. Enquanto existirem formas de desigualdade (económica, sexista, social e cultural) haverá sempre formas de dominação.
Por isso não é o Trabalho enquanto atividades produtivos, criativas e transformadoras, que aliena : é o trabalho nas sociedades desiguais.
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