«O que dizem as instalações e as performances
de arte contemporânea sobre o museu e a rua, a realidade e a ficção, a
arte e a política? Jacques Rancière, teórico das fronteiras e dos
cruzamentos disciplinares, reflecte sobre os limites e as transgressões
da arte, numa viagem pelos fundamentos do pensamento estético até ao
movimento que leva a arte para fora de si mesma.
As Viagens da Arte passam pela arquitectura, quando esta quer
construir um novo mundo sensível, pela música, quando aspira à linguagem
universal, pela tentativa de identificar arte e vida na época da
Revolução Soviética, e pela diluição entre arte e política que
caracteriza as práticas contemporâneas.
Na ambiguidade das suas fronteiras, a arte opõe-se à ordem que separa
territórios e desliga o possível do impossível. Como trabalho estético
de experimentação humana, permite-nos vislumbrar novas formas,
indissociavelmente artísticas e políticas, de comunidade.» sinopse
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