Se me perguntais donde vim
Falarei de nebulosas e astros obscuros
Com grades nos olhos e gritos
Muitos silêncios
Falarei das conspirações caladas
Da morte que saiu à rua
Falarei das palavras censuradas e dos medos
Muitos medos
Eram raivas mutiladas
Sombras nas esquinas
E promessas adiadas.
Não me pergunteis donde vim
Se não quereis que os mortos regressem
Para vos perguntar quem os matou.
Sem comentários:
Enviar um comentário