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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Procuram-se responsáveis?

As mais recentes imagens que as televisões transmitem da Ribeira Brava, concelho do Funchal, demonstram com uma clareza que antes não se vira (e não foi por acaso) a localização incrível daquelas povoações. Casas em cima de leito de cheias. Não foram lá parar agora, já lá estavam. Talvez por isso os políticos de lá e de cá sacodem esse assunto com o argumento de que não é o passado que urge discutir mas o presente. Lá têm as suas razões. A mim parece-me que o presente exigiria discutir o passado. Quais foram os responsáveis? É fácil a resposta. Não as populações seguramente. Instaurou-se algum inquérito? Não. É melhor não falar nisso, dizem. Pois claro. Percebe-se porquê. Noutro país, mais civilizado, a tragédia exigia responsáveis. A menos que a culpa seja de quem não a tem: a natureza, essa que tem as costas largas. Faz lembrar aquele filme em que um cidadão cujo barco sofreu um acidente «natural» instaura um processo em tribunal a Deus...

2 comentários:

cid simoes disse...

Creio que foi a 4 de Janeiro que a CDU (Madeira) levantou oficialmente esta questão.

Manuel Veiga disse...

muito bem. a culpa morreu solteira. mais uma vez...

abraços

Viagem à Polónia

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.