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domingo, 5 de abril de 2020

Muitos socialismos é o que o mundo necessita.

«Mas por que não pensar em alguma saída intermediária, nem a tão temida “barbárie” (da qual há muito tempo nos vêm sendo administradas doses crescentes nos capitalismos realmente existentes) nem a tão desejada opção de um “comunismo reinventado”? Por que não pensar que uma transição para o pós-capitalismo será inevitavelmente “desigual e combinada”, com avanços profundos em alguns terrenos: a desfinanceirização da economia, a desmercantilização da saúde e da segurança social, por exemplo, e outros mais vacilantes, tropeçando com maiores resistências por parte da burguesia, em áreas tais como o rigoroso controlo do casino financeiro mundial, a nacionalização da indústria farmacêutica (para que os medicamentos deixem de ser uma mercadoria produzida em função da sua rentabilidade), das indústrias estratégicas e dos meios de comunicação, além da recuperação pública dos chamados “recursos naturais” (bens comuns, na verdade)? Por que não pensar nos “muitos socialismos” dos quais falava premonitoriamente o grande marxista inglês Raymond Williams em meados dos anos oitenta do século passado?»  Atílio Boron    05.Abr.20, ODiario.info

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