Eu não me apressaria a tomar o partido de Lukashenko, Bielorússia. Parece-me, à falta de informações seguras que não chegam, que o político está entalado entre as pressões de Putin, supremo protector em termos militares e económicos, e as exigências das novas "camadas médias" para mais democracia, seja esta entendida aqui como mais liberdade individual inclusivamente no plano empresarial.
Lukashenko desenvolveu uma economia de consumo enquanto a Rússia lhe enviava petróleo e gás a preços de saldo e recorreu a um autoritarismo demagógico algo burlesco que agora se esgotou.
Não aprovo alguma esquerda que ao denunciar apenas as intromissões imperialistas não compreende ou não explica a eficácia do inimigo.
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