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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

OPINIÃO

   O uso pelos partidos da extrema-direita (i.é. fascistas) do termo "sistema" para se referirem aos status quo é atualmente elucidativo e identificador. Denunciador do que é típico e se repete na doutrina e na propaganda, pois foi também contra o "capitalismo" que o nazi-fascismo se conduziu. Em Portugal atualmente "sistema" significa para o partido fascista os "políticos corruptos" deste "regime" (=enquanto é governado pelo PS que faz acordos à esquerda demasiados para eles), os "comunas" e o BE com as suas "Causas fraturantes", as minorias étnicas e os refugiados que chegam à Europa. Ainda é desconhecido o programa político deles. Estão a crescer por toda a parte e onde menos se previa (no Alentejo, por exemplo). Enxameiam as redes sociais. Destilam ódio os comentários de velhos e novos. Regra geral com graves erros ortográficos e muitos palavrões, mostram ser de classes e camadas sociais "baixas", i.é. de trabalhadores pouco qualificados e de reformados do mundo do trabalho rural e fabril, taxistas, polícias, e proprietários de oficinas e de micro e pequenas empresas e lojas. Nada de novo: foi sempre assim o fascismo. Não medrou apenas na pequena-burguesia, fincou-se igualmente no seio das camadas trabalhadoras assalariadas (lumpenproletariat, desempregados, precários ).

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.