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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Este respeitável senhor sabe o que diz

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“A China não tem aspirações de liderança mundial, só quer ser respeitada enquanto grande potência”

O diplomata e académico Kishore Mahbubani identifica uma impreparação estratégica, diplomática e emocional dos EUA para lidar com a China e diz que os norte-americanos ainda estão agarrados às armas com que dominaram o século XX.

Foto  Xi Jinping, Presidente da China Jason Lee/Reuters
 

O título do mais recente livro de Kishore Mahbubani é propositadamente provocador: A China Já Ganhou? Esta pergunta, como assume o próprio, numa conversa, via Zoom, com o PÚBLICO, implica, no entanto, uma outra, potencialmente mais provocadora até: será que os Estados Unidos podem perder?

É precisamente esse o desafio a que se propôs o investigador do Asia Research Institute, da Universidade Nacional de Singapura, e antigo diplomata desta “cidade-Estado”, com mais de 30 anos de carreira – que incluiu a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (2001-2002) –, quando decidiu escrever sobre o conflito EUA-China, numa obra editada em Portugal pela Bertrand.

Foto
Kishore Mahbubani é investigador do Asia Research Institute da Universidade Nacional de Singapura DR

Mahbubani analisa o percurso económico, diplomático e histórico dos dois gigantes para argumentar que o conflito é desnecessário se ambos se focassem em melhorar as condições de vida das respectivas populações e para dizer que a competição tem por base uma série de interpretações erradas e a falta de preparação dos EUA para lidar com as ambições da China e para perceber qual é seu próprio papel no mundo, enquanto superpotência em desaceleração.

Diz que um dos objectivos do livro é o de tentar esclarecer alguns equívocos sobre a competição geopolítica entre EUA e a China. Qual é o equívoco mais gritante para si?
Há muitos equívocos e o mais fundamental de todos tem a ver com a forma como os americanos olham para a China, acreditando que tem as mesmas ambições que os EUA. Os EUA acreditam no conceito de liderança global. Acham que têm de sair de casa para irem consertar o mundo, defender a liberdade e lutar em guerras. Os chineses ficam desconcertados com esta visão e com estes objectivos. Não compreendem porque é que, tendo o rendimento médio dos 50% americanos mais pobres baixado significativamente nos últimos 30 anos, os EUA gastaram cinco biliões de dólares em guerras no pós-11 de Setembro. Para a China isto é bizarro. A China não tem estas aspirações de liderança mundial, só quer ser respeitada enquanto grande potência. Se os EUA saírem do Médio Oriente, a China não vai a correr tomar o seu lugar. Se os EUA se focassem em melhorar as condições de vida dos seus cidadãos e se a China fizesse o mesmo, não existiria qualquer contradição entre os dois países. É possível evitar este conflito e provar que ele é desnecessário. Precisamente porque se baseia na percepção errada de que a China quer substituir os EUA como o país “número um” do mundo.

Afirma que os EUA nunca desenvolveram uma grande estratégia para lidar com a China. Porquê?
Foi essa a conclusão a que cheguei após um almoço e uma conversa de duas horas com o Dr. Henry Kissinger [ex-secretário de Estado e conselheiro presidencial dos EUA] em Nova Iorque, em Março de 2018. E ele autorizou-me a citá-lo nesse sentido no livro. Tal realidade deve-se ao facto de os EUA se terem habituado a vencer toda e qualquer disputa dos últimos 100 anos. Desde que emergiram como principal potência do globo, venceram a I Guerra Mundial contra a Alemanha, venceram a II Guerra Mundial contra a Alemanha e o Japão, resolveram o desafio económico japonês e derrotaram a União Soviética sem disparar um único tiro. Esta sucessão de triunfos fez os americanos acreditarem que nunca mais vão perder um conflito. É por isso que escolhi para título do livro a pergunta: A China já ganhou? Porque essa questão implica uma outra, igualmente relevante: os EUA podem perder? Para os americanos essa ideia é inconcebível. O meu livro é uma prenda para os meus amigos americanos [risos], para que parem para reflectir sobre o facto de esta disputa com a China ser totalmente diferente de todos os outros desafios que já enfrentaram. A China é a civilização mais antiga do mundo, a sua população é quatro vezes maior que a dos EUA e vive um período de renascimento vigoroso. O maior erro que os EUA estão a cometer é o de desvalorizarem a China.

É uma das narrativas que alimenta o mito do excepcionalismo americano, certo? A ideia de que é inconcebível que uma grande potência democrática possa sair derrotada de um conflito com uma ditadura comunista.
Exactamente. E é por isso que foi um enorme erro da Administração Trump colocar esta questão nos termos de uma luta entre a América livre e o Partido Comunista Chinês [PCC]. Se esta disputa fosse entre uma democracia americana vibrante e um partido comunista chinês rígido, a democracia americana venceria. O problema é que, examinando mais aprofundadamente a democracia na América, rapidamente concluímos que se tem vindo a transformar numa plutocracia. Por outro lado, o PCC transformou-se numa meritocracia – tem as melhores mentes da China a trabalhar para o partido e, ao mesmo tempo, goza de enorme apoio da população chinesa. Isto está bem documentado num estudo do Ash Centre, que diz que em 2003 o apoio ao PCC era de 86% e em 2016 era de 95%. Isto não é uma disputa contra um partido comunista qualquer, mas contra um partido comunista particularmente forte e que representa uma civilização inteira. 

Um das teses que defende no livro é a de que a classe política norte-americana está a lidar com a China como lidou com a União Soviética (URSS) durante a Guerra Fria. Estarão os EUA a lutar as guerras do presente com as armas do passado?
Precisamente. A URSS tinha um partido comunista muito rígido. Quando visitei a URSS, em 1976, a sociedade era severa, obscura e fechada. Os russos e os soviéticos não gozavam de qualquer liberdade. Nenhum cidadão soviético podia tomar a decisão de viajar para o estrangeiro como turista. E os que o faziam não queriam voltar. Todos os anos há 130 milhões de chineses que viajam para o estrangeiro e que saem livremente da China. E todos os anos há 130 milhões de chineses que regressam do estrangeiro e que entram livremente na China [risos]. A China não é a URSS. As pessoas têm liberdade de escolha, até um certo grau. Podem viajar e emigrar, se quiserem. Por outro lado, a China tem provavelmente o maior número de empreendedores do mundo. Se fosse uma sociedade tão fechada como a soviética, como é que poderia ter estes níveis de empreendedorismo e todas as suas start-ups

Então porque é que, como diz, os EUA ainda tratam a China como o inimigo que a URSS foi?
Isso advém de uma combinação entre preguiça intelectual – a de não quererem compreender a realidade chinesa – e uma arma de propaganda útil. O corpo político americano ainda está muito moldado por 40 anos de Guerra Fria e, particularmente, pelo facto de o triunfo nesse conflito ter sido construído com base na demonização da URSS – Ronald Reagan [Presidente dos EUA] chamou-lhe o “Império do Mal”. Ainda hoje, para os americanos um comunista é alguém que simboliza o mal. Na linguagem americana, a expressão “bom comunista” é um oximoro. Quando Donald Trump chama a China de comunista fá-lo apenas porque é fácil associá-la, dessa forma, a uma ideia de inimizade. Um dos principais equívocos dos EUA é este: onde lêem Partido Comunista Chinês, na sigla PCC, deviam ler “Partido Civilizacional Chinês”. Compreendendo isto, compreendem quem é esta China com quem têm de lidar.

Há uma maior relevância do elemento civilizacional do PCC em detrimento do elemento comunista ou marxista-leninista?
Se o PCC mudasse o seu nome para “Partido Civilizacional Chinês” seria muito difícil para os EUA continuarem a demonizar a China nos termos em que o estão a fazer. O PCC está no poder há mais de 70 anos, mas a China já foi governada pelo PCC de Mao Tsetung, pelo PCC de Deng Xiaoping e agora é governada pelo PCC de Xi Jinping. O partido mudou drasticamente. Com Mao não havia iniciativa privada, mercado ou milionários. Hoje não faltam milionários dentro do PCC. O partido actual é mais abrangente e, sobretudo, mais pragmático. Como disse uma vez cientista político indiano, meu amigo, a diferença entre a Índia e a China é que a Índia é uma sociedade aberta, como uma mente fechada. A China é uma sociedade fechada, com uma mente aberta. Essa mesma comparação pode ser feita, nos dias de hoje, entre os EUA e a China. A China está bastante atenta à forma como o mundo tem vindo a mudar e sabe como se deve adaptar e ajustar. Os EUA ainda não aceitaram a ideia de que têm de fazer ajustamentos estratégicos para se adaptarem ao novo mundo.

Olhando para o percurso histórico chinês, verificamos que os períodos de maior prosperidade deram-se quando o país se abriu ao mundo, particularmente no campo económico. Por outro lado, Xi vira-se muitas vezes para Mao e para a História Antiga em busca de respostas para os problemas do presente. Não há uma contradição entre querer ser uma superpotência globalizada e, ao mesmo tempo, regressar aos alicerces filosóficos da civilização chinesa e da protecção da identidade chinesa?
Sim, parece haver aí uma contradição. Mas os chineses têm uma ideia muito clara sobre o papel da globalização e o seu foco está nos benefícios da globalização económica para o país. Para além disso, no centro da psicologia chinesa está o sentimento de humilhação vivido particularmente entre as Guerras do Ópio [do século XIX, contra as potências ocidentais] e 1949 [fundação da República Popular da China]. Foram 100 anos de humilhação. Os chineses chegaram à conclusão de que foram humilhados porque foram fracos. E foram fracos porque fecharam a sua economia ao resto do mundo. A construção da Grande Muralha não resultou. Em Janeiro de 2017, em Davos [no Fórum Económico Mundial], Xi fez um discurso muito importante. Eu estava lá e houve um parágrafo dessa intervenção que me chamou a atenção. Xi disse algo do género: “Quando a China mergulhou pela primeira vez no oceano da globalização, teve dificuldades em manter-se à tona e bebeu muita água. Passou por um período complicado. Mas, à medida que o tempo passou, foi-se tornando mais forte”. A economia chinesa hoje em dia é uma das mais competitivas do mundo, precisamente por ser tão globalizada e tão conectada. A China está disposta a assinar um acordo de livre comércio com qualquer país do mundo. Os chineses estão a escolher a globalização para colherem sucesso económico. Mas, ao fazê-lo, não estão a absorver uma identidade ocidental. O sucesso económico da China está a conduzi-la para um renascimento cultural e fazê-la redescobrir a sua civilização e as suas raízes. Quando os chineses começaram a abrir a economia, houve muita gente que defendeu a ocidentalização do país. Mas hoje não há esse desejo. Isto não significa, no entanto, que não tenha havido alguma apropriação de elementos da cultura ocidental. Por exemplo, é na China que há o maior número de orquestras ocidentais [risos]. Eles adoram música clássica. Podem assumir aspectos da vida ocidental, mas a sua identidade é cada vez mais chinesa.

No livro sublinha que a China não tem o “impulso missionário de conquistar o mundo” ou de “tornar toda a gente chinesa”, ao contrário dos EUA. Explique melhor.
Até certo ponto, é justo dizer que aquilo que os EUA tentaram fazer a nível global foi bom para o mundo. Procuraram melhorar as condições de vidas humanas e muitas das suas intenções foram válidas. O próprio John F. Kennedy [ex-Presidente dos EUA] disse que os americanos estavam dispostos a pagar qualquer preço e a carregar qualquer legado em nome da defesa da liberdade. Mas os EUA ainda se retratam como a cidade brilhante no cimo do monte. E dizem: “Transformem-se numa ‘América’ e serão bem-sucedidos”. Durante muitas décadas isso até foi verdade. Mas a eleição de Trump e o seu comportamento equanto Presidente vieram confirmar que os EUA deixaram de ser a cidade brilhante no cimo do monte. Estamos a falar de um líder que chamou aos países africanos de “países merdosos”. Como é que se pode ser essa cidade brilhante quando se insulta desta forma? Chegou a altura de os americanos serem mais modestos e fazerem um processo de auto-reflexão sobre as forças e fraquezas da sua sociedade. Por outro lado, os chineses acreditam que mais ninguém pode ser como a China. Não querem ser a cidade brilhante no cimo do monte. Dizem simplesmente: “O nosso sistema é bom para a China, mesmo que não sejam para os outros. Por isso, façam o que quiserem e escolham o sistema de Governo que vos aprouver, nós não queremos, nem vamos, transformar ninguém”. Os EUA dizem que a China é uma ameaça à democracia. As outras duas maiores democracias do mundo, em termos populacionais, a par dos EUA, são a Índia e a Indonésia. Estas duas democracias estão preocupadas com o crescimento da China, disso não há dúvidas. Mas não olham para a China como uma ameaça ao sistema democrático. É mais um exemplo da má avaliação americana à natureza da China.

Muitos académicos hesitam em comparar o conflito China-EUA com a Guerra Fria. O professor vai mais longe: compara a inflexibilidade e a rigidez dos actuais EUA com a URSS desse período. 
George Kennan [diplomata e historiador] foi o homem que formulou a estratégia norte-americana para lidar com a URSS. E mesmo tendo sido o “pai” da política de contenção de Moscovo, foi ele que disse que, no final das contas, o desfecho da disputa entre EUA e URSS não seria determinado pelo número de balas, de bombas, de aviões ou de porta-aviões, mas pela vitalidade das respectivas sociedades. Ao longo dos anos 1950, 1960, 1970 e 1980 é óbvio que a sociedade americana era muito mais vibrante que a soviética e que os níveis de vida da sua classe média estavam em constante crescimento. Pelo contrário, a classe média soviética estava estagnada. Todos os indicadores de bem-estar, como a taxa de mortalidade infantil ou a esperança média de vida, melhoravam nos EUA e pioravam na URSS. Mas se olharmos para os últimos 30 anos, verificamos que os EUA estagnaram. O rendimento médio dos 50% mais pobres, que estava em crescimento nas quatro décadas anteriores, caiu ou estagnou durante as últimas três décadas.

E o fosso entre os mais ricos e os mais pobres não parou de aumentar.
Certo. Os indicadores chave dizem-nos muito sobre esta estagnação económica. As classes trabalhadoras encontram-se num verdadeiro mar de desespero, não estão satisfeitas – por isso é que muitas pessoas votam em Trump –, as dependências em substâncias narcóticas aumentaram, a taxa de suicídio aumentou, a esperança média de vida baixou, etc. Em contraste, os últimos 40 anos de desenvolvimento económico e social na China foram os melhores 40 em 4000 anos de História da civilização chinesa. E os índices de satisfação das pessoas aumentaram muito. Se Kennan ainda fosse vivo, apoiaria a minha posição [risos]. Os EUA estão a perder a sua vitalidade e tornaram-se numa sociedade muito infeliz. E digo isto com pena. Quero que os EUA se dêem bem.

Trump foi muito duro com a China, lançando uma guerra comercial e fazendo do conflito o eixo central da sua política diplomática. Mas a imagem externa dos EUA saiu muito prejudicada com ele no poder. Acha que acabou por ser um activo valioso para a China? 
Sem dúvida. Trump ajudou bastante a China. Os EUA sempre puderam argumentar que, mesmo num cenário em que não sejam tão poderosos ou dinâmicos como a China, têm uma sociedade melhor que a chinesa, tratam a comunidade internacional com respeito e cumprem as regras. Através da política “America First”, os EUA passaram, porém, a dizer que não se importam com o resto do mundo e começaram a pedir mais dinheiro aos seus aliados. Quando se pede dinheiro em troca do que quer que seja, deixa-se um pouco de lado os tais valores clássicos de liberdade e democracia. Os EUA passaram a comportar-se como mercenários. É o antigo campeão do comércio livre que está a afastar-se de tratados de livre comércio, não o contrário. Quando os historiadores do futuro olharem para a nossa era, vão ver na decisão dos EUA de abandonar a Parceria Transpacífico (TPP) e na decisão da China de se juntar à Parceria Económica Abrangente Regional (RCEP) os principais indicadores da mudança que está a acontecer no nosso mundo.

O que é que podemos esperar da Administração Biden em relação à China?
A resposta é paradoxal. Por um lado, quando Joe Biden se tornar Presidente dos EUA, a 20 de Janeiro, tudo vai mudar. Biden é um tipo simpático. Trump não é um tipo simpático [risos] – é egoísta, narcisista e egocêntrico, e insultou todos os países do mundo. Biden será simpático e bem-educado e falará com a China num tom mais civilizado. Não fará política através do Twitter. Todas as antigas pontes de diálogo com a China vão ser retomadas e os EUA serão mais previsíveis. Por outro lado, nada vai mudar [risos]. Porque a disputa geopolítica entre EUA e a China é impulsionada por grandes forças estruturais nos EUA. Em primeiro lugar, a reacção ao facto de a maior potência mundial estar a passar para segundo lugar. Depois, o receio norte-americano do “perigo amarelo”. Em terceiro, o consenso bipartidário em relação ao facto de China ter desapontado os EUA ao não se transformar numa democracia – o Partido Democrata atacou Trump em tudo, à excepção da política para a China.

Nas últimas semanas Xi assinou o acordo da RCEP e pôs a ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático] no topo das prioridades diplomáticas e económicas da China. É uma jogada de antecipação a uma abordagem mais multilateral de Biden?
A China nunca faz planos a dois ou a quatro anos, mas a 30 ou a 40 anos. É a diferença em relação a todos os outros. Como estará o mundo daqui a 40 anos? Haverá crescimento económico na Europa? A resposta é: não. A população europeia está a e encolher e as suas economias já estão a ter dificuldades. Haverá crescimento económico nos EUA? Sim, em parte, mas a economia americana está em grandes sarilhos e tem uma sociedade infeliz. De onde virá o crescimento? Virá, obviamente, dos países do Sudeste Asiático. São as economias em crescimento mais acelerado a nível mundial. Os dez países da ASEAN têm uma população dez vezes maior que a população europeia e, combinados, já são a sétima maior economia do mundo. Em 2030 serão a quarta maior economia do mundo e continuarão a ter uma população muito jovem. Têm um crescimento acelerado e dinâmico e, para além disso, fazem parte da RCEP, que será um verdadeiro game changer. A China quer criar um enorme ecossistema de crescimento na Ásia. Há um importante dado estatístico que a Europa e os EUA deveriam decorar: em 2009, o tamanho do mercado retalhista da China valia 1,8 biliões de dólares e o dos EUA valia quatro biliões de dólares; em 2019, a China subiu aos seis biliões e os EUA estão nos 5,5 biliões. E daqui a dez anos, como será? A China quer continuar a crescer. Se os EUA continuarem com a guerra comercial e se a Europa permanecer ambivalente e incerta, Pequim vai insistir em crescer na região asiática.

Falta só fazer-lhes a pergunta mais previsível: a China já ganhou?
[Pausa] Está a ganhar. Ainda não ganhou. Mas está a ganhar.

in jornal Público, com a devida vénia de um assinante

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