A tese de Marx de que eu sou, todos somos, "um conjunto de relações sociais", não significa um relativismo ético. Asim como não sou um mero agregado de genes, singular que seja como é, nem um meramente um "temperamento-base" herdado da gestação singular, não sou um "carácter" formatado e programado no meio familiar por introjecão. Dois gémeos não são a mesma pessoa.
Somos pessoas, concretas, singulares (o que já é redundância). Sem isso não seríamos merecedores de respeito.
Ora, somos merecedores de respeito porque somos pessoas. Porque temos uma determinada personalidade.
Por essa razão somos portadores de direitos, mas também de deveres.
As leis, o Direito, substimam os deveres. Normalmente nem sequer tratam dos deveres, porque são códigos de leis liberais.
Na medida em que os direitos não são cumpridos, mera formalidade, universalidade abstrata, era bom que se estimassem os deveres.
Os deveres de solidariedade, por exemplo. Portanto, as penas a aplicar quando falhamos cruel e brutalmente a esses deveres.
Sem comentários:
Enviar um comentário