Portugal, à semelhança de muitos outros países, viu descer o número de operários produtivos (indústria), o chamado proletariado clássico, e viu subir o número dos assalariados dos serviços (ou improdutivos, segundo a classificação marxista, ou semi-produtivos), cada vez mais precários. O proletariado agrícola do Alentejo já há muito que desapareceu.
Aumento exponencial dos serviços, mecanização, informação e robótica. Crescimento do assalariado precário submetido, fragmentado, sem a coesão proporcionada pelos sindicatos e as grandes fábricas.
O proletariado não morreu. Mudou-se.
Quem teimar em pensar à maneira de cem anos atrás, engana-se e, sem o querer, engana os outros.
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