O neoliberalismo foi-se instalando nas consciências. Vem substituindo as antigas estruturas de conhecimento. As massas sociais foram-se habituando a pensar conforme convinha ao capitalismo neste ultima fase. Impregnou a linguagem. Impregnou a gramática e a semântica. Logo na infância, logo na família e na escola. Não tanto pelos livros, ou melhor : não só pelos livros de marketing de que estão repletas as livrarias, mas pelas estações e canais de televisão. Agora já pertencem ao senso-comum. Observa-se nos comentários opinativos nas redes sociais.
Vamos pensar como eles querem. No ocidente. Naturaliza-se o fascismo. Naturaliza-se a "austeridade". Naturaliza-se a guerra. Naturaliza-se a exploração.
Termos como "burguesia", "proletariado" ou "classe operária", ou mesmo "capitalismo", vão desaparecendo. Agora : "empreendedorismo", "colaboradores", "empresários individuais"...
É uma novilíngua.
Fala-se ao indivíduo, à sua liberdade. Não do coletivo, da coletividade, do bem público. Do comum. Falar disso é "comunismo", "regular a iniciativa individual livre".
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