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terça-feira, 6 de julho de 2010
A arte
Não é obrigatório que um artista transmita uma mensagem política propositada. O artista não produz doutrinas. Não é obrigatória a figuração -qualquer forma de realismo - para se sentir e compreender uma ideia. Nem é necessário existir sequer a ideia. Bastam as cores e as impressões que elas nos provocam, os sentimentos, as recordações que evocamos, tal como a música de Chopin ou de Mahler. Contudo, também não é obrigatório que o não faça, se for verdadeiro naquilo que faz. Júlio Pomar, entre os vivos, é o meu pintor preferido. Nas suas telas, tanto as mais antigas como as mais recentes, transmite tudo aquilo que eu gosto de sentir, imaginar: um campo de flores com crianças felizes a brincarem. Todas as crianças. E isso é uma boa utopia.
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