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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Os pretextos do Império

O General dos EUA Stanley McChrystal foi demitido de comandante em chefe das tropas da NATO no Afeganistão por causa de um artigo da revista Rolling Stone muito crítico em relação à administração do seu país e ao estado em que se encontra a invasão do Afeganistão (nove anos de uma ocupação estagnada). O General é, ou era, muito louvado pelos seus métodos musculados no Iraque e no Afeganistão. Na verdade as forças de elite que organizou coseguiram matar muitos milhares de iraquianos e afegãos...a maioria dos quais eram civis.Pelo que se diz nos EUA conclui-se que o General fracassou no Afeganistão, provavelmente porque não matou o suficiente. Quando um General é responsável pela matança de dezenas de milhar de civis inocentes não é um criminoso, é apenas um vencedor ou um derrotado.
Os povos euroepeus não entendem porque os seus governos os enviam para uma guerra criminosa. A Europa já não necessita do guarda-chuva dos EUA para coisa nenhuma. A NATO é uma máquina de guerra super dispendiosa que serve excluisivamente os interesses geoestratégicos dos EUA. À Alemanha, grande potência da Europa, o que lhe interessa é abocanhar os mercados do centro e do leste e vincar o seu domínio sobre a UE, beneficiando do Euro e não se solidarizando com os outros membros. Com uma dívida monstruosa os EUA não se querem ver isolados, mas já se começa a ver que há barro nas suas gigantescas pernas cansadas.
É por causa disso e de outras dificuldades que o Irão é um pretexto. Um pretexto como sucedeu no Iraque. O imperialismo perdeu a sua ideologia. Inventa pretextos. Não é menos perigoso.

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