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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cruzamentos

Há entre a arte e a filosofia notáveis aproximações. O século passado, sobretudo na segunda metade, a literatura, o teatro, o cinema, as artes plásticas, cruzam-se com as criações filosóficas, Sartre, Foucault, Deleuze, Derrida...1968 é um ano crucial. Inventou-se um nome: Arte Contemporânea. Assistiu-se à «libertação» do Desejo, exploraram-se os mecanismos ocultos da repressão, do controlo social, criticou-se a arte industrial, a mercadoria e a "reificação", protestou-se contra os mercados, atacaram-se as ideologias como meras "narrativas", organizaram-se gigantescas marchas e longas greves, abriram-se frentes de luta de guerrilhas na América Latina, um governo popular presidido por Salvador Allende toma o poder no Chile em eleições livres, é a guerra no Vietnam...o estruturalismo na filosofia e nas ciências humanas, Lévy-Strauss, Althusser, a aliança da psicanálise de Freud com o marxismo, Erich Fromm, Marcuse, Willelm Reich...a subida de Nietzsche ao estrelato, o niilismo, e Heidegger, a fenomenologia, em suma, a estética.
A seguir os "anos de chumbo", a repressão, as ditaduras, as revoluções tecnológicas, a informática e a comunicação, a ecologia e a bioética. O neo-liberalismo. A crise, o petróleo e a finança. A crise da Arte e a crise da Filosofia. Decadência ou Progresso? Que nova filosofia vem aí? Que nova arte está aí?

1 comentário:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Em meia dúzia de traços a grosso desenhas as linhas mestras do nosso pensar e conhecer o mundo. Fica o enorme ponto de interrogação final. Que também me intriga e inquieta...

Viagem à Polónia

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Auschwitz: nele pereceram 4 milhôes de judeus. Depois dos nazis os genocídios continuaram por outras formas.

Viagem à Polónia

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Auschwitz, Campo de extermínio. Memória do Mal Absoluto.