Tenho insistido aqui e noutros lugares no elemento perigoso que constitui as movimentações fascistas (neofascistas e populistas) por toda a Europa em particular e pelo mundo em geral (dos EUA à Índia e Filipinas). Juntamente com a pandemia é a principal novidade e ameaça nesta década ora iniciada. Antes mesmo da força que lhe foi prestada pela presidência de Bolsonoro e de Trump, porque estes já foram em grande parte um resultado e um sintoma.
Porquê é importante um novo antifascismo?
Porque à semelhança do que sucedeu no passado da Europa e de Portugal o antifascismo promove a unidade da classe e a unidade interclassista, fortalece aquele partido que desempenhe o papel histórico mais activo e consequente para e nessa ampla unidade de movimentos, de partidos, de acções.
A defesa da Democracia é o seu eixo. Uma democracia que pratica os artigos e enunciados da Constituição da República Portuguesa. Portanto, a CRP é o laço que une, a reivindicação comum, a plataforma unitária. Um regime de democracia cuja vertente social é puxada ao máximo e se vá cumprindo conforme as aspirações de cada um dos intervenientes nessa unidade (os seus projectos).
É assim que eu entendo "os valores de Abril".
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