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segunda-feira, 28 de março de 2022

A questão do(s) imperialismo(s)

 O vídeo que partilho aqui em baixo é uma entrevista ao Professor Ricardo Vassoler que nos explica com clareza e rigor a longa história dos russos para se imporem como potência regional imperial. Rodeou-se desde os séculos passados de países que dominou de muitas maneiras (umas vezes repressivas, outras mais económicas), como no caso de regiões do Cáucaso e outras de religião muçulmana. A URSS foi evidentemente uma federação dominada pela Rússia (e vimo-lo na forma como reprimiu sublevações populares na Hungria e na Checoslováquia). Existem desde há muitos séculos, portanto, formas imperiais de dominação. Não há como negá-lo.

  Contudo, o que se passa atualmente não deve ser resumido como guerra inter-imperialismo tal qual foram a 1ª e a 2ª Guerra Mundiais. A definição que Lenine deu de imperialismo (estádio supremo-ou superior- do capitalismo monopolista e transnacional) aplica-se aos países da NATO liderados pelos EU. Podemos adaptar a classificação de Lenine, e devemos continuar esse esforço já começado, porém é errado subtrairmo-nos à denúncia dos atos presentes do imperialismo liderado pelos EU. Nesse sentido, que me parece rigoroso e ajustado, só existe atualmente uma forma hegemónica de imperialismo. É este que constitui o maior inimigo das classes trabalhadoras e da humanidade em geral. É nele que reside o maior perigo. É ele que derrotou uma vez mais as forças progressistas e pacifistas do Ocidente.

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